Paulo Henrique Ganso, do São Paulo, admite: não tem a menor chance de disputar a Copa América. Nesta segunda-feira, véspera da divulgação da lista dos 23 convocados para a competição no Chile, o meia disse que não acredita em um chamado. Os nomes serão divulgados pelo técnico Duga em evento na manhã desta terça-feira, na sede da CBF, no Rio de Janeiro. O GloboEsporte.com transmitirá ao vivo a partir das 11h.
– É difícil. O grupo está fechado. Não tenho nenhuma chance de estar na Copa América. Se eu mantiver uma boa regularidade no São Paulo, posso pensar nisso mais para frente. Preciso manter uma regularidade no Brasileiro e na Libertadores, para quem sabe ganhar uma oportunidade – diz Ganso.
Nessa temporada, assim como a maioria do time do São Paulo, o meia alternou momentos bons e ruins. Ele soma 14 jogos, um gol e quatro assistências no ano. A estreia da seleção brasileira na Copa América será no dia 14 de junho, contra o Peru. A final da competição está marcada para o dia 4 de julho, no Estádio Nacional, em Santiago.
Sob o comando de Milton Cruz, substituto de Muricy Ramalho desde o dia 6 de abril, Ganso adotou novo posicionamento: ele tem atuado mais próximo de Luis Fabiano ou Alexandre Pato, quase como um segundo atacante. A mudança é positiva, na sua visão.
– Antes o time jogava com duas linhas de quatro. Agora é um 4-2-3-1. Eu fico mais avançado. Não é nem como um segundo atacante. É mais um meia que chega próximo à área, função de ofício da posição e que estou fazendo. Por estar mais próximo do gol adversário, fica mais fácil de deixar um companheiro na cara do gol e chutar. Só de ter a presença na área é um jogador a mais para os adversários marcarem e deixar meus companheiros livres – explicou.
Nesta quarta-feira, às 22h, Ganso é uma das armas do São Paulo para bater o Cruzeiro, no Morumbi, pelo jogo de ida das oitavas de final da Taça Libertadores. Em entrevista exclusiva, o meia falou sobre o confronto com o time mineiro, as mudanças no dia a dia de treinamentos com Milton Cruz e projetou o futuro do Tricolor na competição sul-americana.
Só se for a seleção dos dorminhocos, ou seleção da apneia.
Seleção dos caramujos
O elenco mais fracassado da história do São Paulo Futebol Clube:
Goleiros: Rogério Ceni; Dênis; Leo e Renan Ribeiro.
Zagueiros: Breno; Rafael Toloi; Rodrigo Caio; Paulo Miranda; Edson Silva; Dória e Lucas Silva.
Laterais: Reinaldo; Bruno; Carlinhos e Auro.
Meio-campistas: Daniel; Centurión; Souza; Michel Bastos; Boschilia; Paulo Henrrique Ganso; Denilso; Wesley; Thiago Mendes e Hudson.
Atacantes: Luis Fabiano; Alexandre Pato; Alan Kardek; Ewandro e Jonathan Cafú.