A ausência de Michel Bastos no treino de quinta-feira passada, justificada por uma virose, inicialmente não o tornou dúvida para a partida contra o Cruzeiro. Entre idas e vindas no Reffis, porém, passou a ser motivo de preocupação no São Paulo. Principalmente porque não se sabe ao certo qual seu quadro clínico.
“Ele continua sendo dúvida, porque não está 100%, como nas outras partidas. Espero que possa estar junto com a gente, nos ajudando dentro de campo”, disse Paulo Henrique Ganso, seu companheiro de elenco.
No sábado, depois de perder dois dias de treinamento, Michel Bastos voltou ao gramado do CT da Barra Funda, em atividade fechada para a imprensa. O clube fez questão de frisar, em nota online, que ele seguia sob supervisão do departamento médico. Nesta segunda-feira, dia em que o grupo retornou da folga, ele voltou a ser desfalque no trabalho, ficando no Reffis.
Internamente, há quem acredite que a doença possa não ser tão simples, o que o tiraria de combate na quarta-feira. Por ora, no entanto, a versão do clube é de que o jogador tem reagido bem, dentro do possível. Prova disso foi o fato de ter trabalhado com bola no sábado. Neste caso, a decisão de não ir a campo nesta segunda-feira teria sido precaução, já que chovia na capital paulista e ele poderia regredir na recuperação.
O cenário ficará mais claro na tarde desta terça-feira, véspera da partida, quando os atletas ensaiarão pela última vez. Se Michel não participar do trabalho comandado pelo técnico Milton Cruz, suas chances de enfrentar o Cruzeiro serão pequenas, o que é lamentado pela equipe.”O Michel é um grande jogador, já mostrou isso desde o ano passado. Vem nos ajudando muito neste ano também. Sem dúvida, qualquer jogador que fique fora, a gente perde muito”, opinou Ganso, que provavelmente teria a companhia de Ricky Centurión caso o camisa 7 se confirme como desfalque no Morumbi.
O único que faz jus a camisa que veste