Lancenet – Fábio Suzuki
- O presidente do São Paulo, Carlos Miguel Aidar, pretende conversar nesta semana com o presidente do Conselho, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, por conta da dívida de quase R$ 2,5 milhões que o clube teve que pagar à empresa que intermediou a compra do lateral Jorginho Paulista, em 2002. Então diretor de futebol, Leco foi quem autorizou o pagamento de comissão que culminou na condenação do clube, há um mês. Além disso, o dirigente é um dos principais opositores à atual gestão do clube. Já Aidar diz que está sendo pressionado a fazer algo sobre o dano causado ao clube.
- Dívida em aberto
Em dificuldades financeiras, o São Paulo teve que usar praticamente toda a renda do jogo no Morumbi contra o Cruzeiro, pela Copa Libertadores, para quitar a dívida cobrada na Justiça. A intenção da diretoria era utilizar o dinheiro para pagar os dois meses de direito de imagem com jogadores que estão atrasados. - Pego de surpresa
Sobre a iniciativa de Carlos Miguel Aidar de procurá-lo, Leco diz que está aberto a conversar para tratar do assunto. Segundo ele, a negociação que gerou a dívida para o São Paulo foi “um ato normal de gestão” e que foi pego de surpresa com a ação. “Esse é um acordo de 13 anos atrás. Se havia essa pendência, tinham que cobrar o presidente naquela época”, comentou Leco. O mandatário do São Paulo em 2002 era Marcelo Portugal Gouveia, que faleceu em 2008. - Tudo a perder
Sobre a articulação política dos parlamentares ligados à “bancada da bola” para tentar derrubar a MP do Profut ou ao menos aprovar uma norma mais branda para clubes e a CBF, o presidente da Comissão Mista, Sérgio Petecão (PSD-AC), diz que a iniciativa é um tiro no pé. “O projeto é para ajudar os clubes, que estão em situação de penúria. Sem as contrapartidas, todo mundo perde pois o governo vai vetar”, aponta Petecão. - Futebol de saia
O presidente da Federação Baiana de Futebol (FBF), Ednaldo Rodrigues, quer aproveitar que o futebol feminino está em alta na CBF para apresentar uma proposta voltada à modalidade. A ideia do dirigente é que torneios femininos sejam uma iniciativa obrigatória em todos os estados do país. Na Bahia, o campeonato feminino é realizado desde 1984 com exceção de quatro anos: 1992, 1996, 1997 e 2007. - No tempo certo
Entre as sugestões que levará à CBF, o presidente da FBF pedirá ainda que os campeonatos femininos deixem de ser facultativos de cada federação e entrem oficialmente no calendário da entidade. A intenção de Ednaldo Rodrigues é levar a proposta antes da publicação do calendário anual pela CBF, que ocorre em agosto. - Nas redes sociais
O Esporte Interativo (EI) aponta ter atingido o maior engajamento entre as páginas de esportes no Facebook em todo o mundo. Segundo o Socialbakers, que mede a interação dos fãs nas redes sociais, o canal atingiu 45,6 milhões de interações em maio, número que o Esporte Interativo atesta ser superior que times (Barcelona, Real Madrid, Flamengo), ligas (NBA e NFL) e jogadores (Messi, CR7 e Beckham). - Nota 10
O australiano Owen Wright entrou para o seleto grupo de surfistas que conseguiram fechar uma bateria com duas notas máximas e somar 20 pontos. - O feito foi alcançado na quinta fase do Fiji Pro, que ocorreu na madrugada de ontem, quando Wright eliminou o também australiano Adam Melling.
- Em quase 40 anos de história do Circuito Mundial, apenas cinco surfistas conseguiram tirar duas notas 10 na mesma bateria.
- O primeiro deles foi o californiano Shane Beschen, em 1996. Depois dele vieram o também americano Kelly Slater (2005 e 2013), o australiano Joel Parkinson (2008), o francês Jeremy Flores (2011) e agora Wright.
- – Eu nunca imaginei na minha vida que eu iria conseguir 20 pontos numa bateria – afirmou o australiano após o feito.
- De Letra
- “Esse tipo de evento precisa acontecer sempre, e não apenas antes das Olimpíadas”
- Ednaldo Rodrigues, presidente da FBF, sobre o Seminário de Desenvolvimento do Futebol Feminino, realizado no mês passado pela CBF.