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Marcelo Prado
Treinador faz promessa aos familiares e também diz que não conversará mais com os árbitros durante os jogos. Treinador ainda corre risco de gancho no STJD.
Expulso no último domingo na partida contra o Sport, o técnico do São Paulo, Juan Carlos Osorio, mais uma vez não poderá ficar no banco de reservas, desta vez na partida de domingo, contra o Cruzeiro. Além de lamentar não poder fazer seu trabalho como gostaria, o colombiano revelou em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira que fez uma promessa aos seus familiares.
– Fico muito triste, frustrado (de não poder ficar no banco). Queria competir contra um grande time como o Cruzeiro e um treinador tão reconhecido como Luxemburgo, que respeito muito. Prometi à minha família e filhos que não serei mais expulso. Vou tentar cumprir. Para o jogo de domingo, estarão Milton e Luis Paes no banco. Trabalhamos muito em detalhes sobre o jogo – ressaltou o treinador são-paulino.
Osorio diz que vai tentar se adaptar ao estilo de trabalho dos juízes brasileiros, que não permitem reclamações em campo. Ele, inclusive, se defende da acusação do juiz André Luiz de Freitas Castro, que revelou na súmula da partida contra o Sport que o expulsou porque o técnico bateu palmas após receber uma advertência.
– Na terça, acompanhei um jogo da Libertadores (Guarani x River Plate) e procurei prestar muita atenção nas reações dos dois treinadores. Eles foram tão emotivos e participativos quanto eu e ficaram no jogo sem nenhum problema. Creio que sempre há espaço para interpretação. Estou seguro de que não o aplaudi. Eu não vou mais falar com os juízes – disse o técnico.
Osorio será julgado por duas expulsões. Além do jogo contra o Sport, ele também foi obrigado a sair mais cedo do clássico contra o Palmeiras, no dia 28 de junho.