Osorio diz que emocional pesou, mas evita criticar jogadores expulsos.

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GloboEsporte.com

Elton de Castro

 

Treinador afirma que decisão de conversar com atletas que receberam cartão vermelho é da diretoria do São Paulo e elogia contratação do atacante Wilder Guisao.

Três respostas e pouco mais do que cinco minutos. Foi esse o tempo que o técnico Juan Carlos Osorio usou para explicar a derrota do São Paulo para o Sport, neste domingo, na Arena Pernambuco, pelo Campeonato Brasileiro. Visivelmente contrariado, o treinador lamentou a falta de equilíbrio emocional do Tricolor que, além dele próprio, teve Luís Fabiano e Paulo Henrique Ganso expulsos de campo.

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– Acho que o começo de jogo foi favorável para nós. Controlamos a partida até os 30 minutos. Depois eles fizeram o gol e ainda tivemos uma grande oportunidade com Alexandre (Pato), mas não conseguimos marcar. Possivelmente, há uma emoção maior que o controle e sabemos que precisamos melhorar o controle emocional – afirmou.

Tentando evitar qualquer rusga com Ganso e Luís Fabiano, que receberam cartão vermelho nos minutos finais da partida, o treinador disse que cabe aos dirigentes do São Paulo conversar com os atletas para que as advertências por indisciplina sejam minimizadas.

– Não conversei com os jogadores. Acho que isso é uma decisão da diretoria, não minha. Não tenho falado com ninguém e não posso opinar sobre expulsões – disse o treinador, que também evitou comentar sobre o motivo de ter sido excluído do campo pelo árbitro André Luiz de Freitas Castro.

Juan Carlos Osorio são paulo (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)Juan Carlos Osorio durante a derrota do São Paulo para o Sport (Foto: Antônio Carneiro / Pernambuco Press)

A irritação do treinador só foi deixada de lado quando ele comentou sobre o novo reforço tricolor, o atacante Wilder Guisao, de 23 anos. De acordo com o treinador, o atleta colombiano chega ao São Paulo com a possibilidade de solucionar a carência de uma peça que atue com mais velocidade no setor ofensivo.

– Wilder é um jogador rápido, potente e habilidoso. Ele pode jogar na ponta direita, de centroavante e na lateral direita. É um atleta que vem para nos ajudar muito – disse o técnico, que trabalhou com o atacante entre 2012 e 2014, no Atlético Nacional.