Centurión diz que São Paulo tem obrigação de vencer sempre
Provável titular do São Paulo no clássico contra o Corinthians, domingo, sem Alexandre Pato, o atacante argentino Ricardo Centurión concedeu entrevista coletiva nesta quinta-feira (6), no CT da Barra Funda, e falou que considera o próximo adversário o maior rival do clube. Centurión, que atuou no segundo tempo do último Majestoso, com vitória são-paulina, disse que sonha em marcar um gol no domingo.
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“Domingo vai ser um bom dia pra enfrentar um time como é o Corinthians, com jogadores. Estamos em casa, torcedor do nosso lado. Temos a obrigação de ganhar. Acho que do tempo que estou aqui no São Paulo, para mim o Corinthians é o maior rival. Acho que o Corinthians tem uma defesa muito boa. Seria um sonho fazer um gol no clássico”, falou Centurión.
Além do desfalque de Alexandre Pato, impedido de atuar por cláusula no contrato de empréstimo, o São Paulo também não conta com o meio-campista Thiago Mendes, que vinha atuando como ala direito, suspenso, e ainda aguarda a resposta ao pedido do efeito suspensivo para Luis Fabiano, que também está suspenso.
Outro desfalque possível é o do colombiano Wilder Guisao, atacante que poderia estrear contra o Corinthians, mas que passou esta quinta-feira novamente longe do gramado, realizando trabalhos físicos sob supervisão de fisioterapeutas na academia do CT. Para Centurión, a presença de Wilder no clássico poderia ser até uma arma para ter um ataque falando espanhol.
“Wilder está com uma dor, se machucou, acho. Está se trantando. É um menino muito legal, ele fala espanhol, então é muito legal”, disse. “Pode ser uma ideia, né? Tudo se resolve em campo. Mas há que usar a cabeça quando um está cansado de corpo, tem de usar a cabeça”, completou.
Centurión também falou sobre sua adaptação ao Brasil. O argentino sofreu no começo, teve os problemas de adaptação comentados publicamente pelo ex-técnico do time, Muricy Ramalho, chegou a criticar o ambiente em entrevista à Fox Sports argentina, mas agora se solta. Já falando melhor o português, ele conta que tem usado a televisão como ferramenta de aprendizagem.
“Acho que é na conversa no dia a dia. Escuto e vou formando comigo mesmo. O dia a dia me ajuda muito. Em casa ligo a TV, não vejo, e escuto. Vou fazendo outra coisa e só escuto. Isso me ajuda”, disse. “Eu quero falar português, não espanhol. Estou no Brasil, vou falar português. O importante é trocar palavras com meus companheiros brasileiros. Quando eu falo e alguém me entende, tiro um peso de cima”, falou.