“Não queremos que ele saia”, diz zagueiro do SP sobre Osorio

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UOL

Guilherme Palenzuela

O zagueiro Rodrigo Caio concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (24) e falou sobre o momento vivido pelo São Paulo, que vem de três derrotas seguidas e vive sobre a incerteza da saída do técnico Juan Carlos Osorio, que tem uma proposta da seleção do México. Para o jovem defensor, que atuou como volante na derrota para o Flamengo, domingo, pelo Brasileirão, o clube sofre um golpe duro se Osorio sair.

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“Ele tem as filosofias dele, um jeito totalmente diferente de trabalhar, e nós jogadores estamos tentando nos adequar à forma dele de trabalhar. Acredito que todos estamos empenhados nisso. Não queremos que ele saia. Temos plenas condições de reverter tudo isso. Time a gente tem, basta a gente acreditar em nós mesmos. Basta a gente se unir pra reverter essa situação”, falou Rodrigo Caio, enaltecendo a preferência dos atletas de trabalhar com Osorio.
Rodrigo Caio disse acreditar que Osorio queira permanecer no São Paulo, mesmo com o interesse dos mexicanos.
“É difícil você falar, porque é uma decisão muito pessoal. Acredito que o professor saibe muito bem o que ele quer. Tenho certeza que ele quer permanecer com a gente aqui, quer fazer o trabalho dele. Quando as coisas não acontecem da forma que a gente gosta, vêm as dúvidas. Mas tenho certeza que o pensamento dele é o mesmo que o nosso”, disse.
Questionado sobre o “estrago” que a saída de Osorio faria no São Paulo, Rodrigo Caio classificou como “grande”: “Acredito que muito grande. Quando ele chegou, as coisas estavam dando certo, estávamos ganhando jogos. A partir do momento que começamos a perder, é todo mundo criticando. Ele tem muitas filosofias diferentes, está implantando um estilo diferente no nosso time e para dar certo ele precisa de tempo”, falou.O zagueiro também afirmou que não vê uma crise no São Paulo, e avaliou como normais as críticas para um clube que perdeu os últimos três jogos.

“Eu não acredito [em crise]. Acredito que time grande como o São Paulo quando perde três partidas é normal a crítica, a confiança baixa. Todos os jogadores estão chateados, treinador está chateado, e quando perde fica triste, fica com o pensamento de que poderia dar um pouco melhor. Temos que ter convicção de ter um elenco forte”, acrescentou.

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