São Paulo espera fechar venda de Boschilia ao Monaco nesta semana.

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GloboEsporte.com

Marcelo Hazan

Reunião entre Ataíde Gil Guerreiro e Giuliano Bertolucci, empresário do atleta e intermediário da negociação, diminui diferença de valores pretendidos pelos clubes.

 

São Paulo x Cruzeiro Boschilia (Foto: Marcos Ribolli)
São Paulo e Monaco conversam para negociar a transferência de Boschilia (Foto: Marcos Ribolli)

A negociação entre São Paulo e Monaco por Boschilia ficou mais próxima de um acerto. Uma reunião entre o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro e Giuliano Bertolucci, empresário do meia e intermediário nas conversas com o clube francês, deixou a transferência mais viável.

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O Tricolor tem interesse em vender o atleta de 19 anos para minimizar a crise financeira e espera fechar o acordo até o fim da semana.

Se acertar a transferência pelo valor inicialmente conversado de € 10 milhões (R$ 37,4 milhões), o São Paulo receberia R$ 18,7 milhões, referentes aos 50% dos direitos econômicos do clube. Mas, segundo o comentarista Caio Ribeiro, o Tricolor tenta receber um valor maior para melhorar seu caixa.

– Eu quero um valor, e o Monaco está disposto a pagar outro valor. Estamos em fase inicial. Começamos com uma diferença grande, mas essa diferença diminuiu. Por enquanto é isso. Conversei com o Bertolucci e essa diferença inviabiliza fechar no momento, mas espero que na próxima semana possamos chegar a um valor que agrade todos os lados – disse Ataíde.

SAÍDAS: Sem grana, São Paulo abre caminho para novas vendas até fim da janela

De acordo com o dirigente, Boschilia é dono de 20% dos direitos econômicos e os outros 30% pertencem a uma empresa que tem como um dos sócios o ex-presidente do Guarani, Marcelo Mingone. O jogador ficou no Bugre de 2009 a 2012 e foi vendido ao São Paulo por R$ 600 mil, dias antes da renúncia do então presidente do clube de Campinas. A situação gerou turbulência e desgaste no time. Tratado como grande promessa, Boschilia sequer estreou pelo elenco profissional do Guarani.

Com uma dívida estimada em R$ 270 milhões, o São Paulo vendeu Souza (Fenerbahçe), Denilson (Al Wahda), Paulo Miranda (RB Salzburg) e Jonathan Cafu (Ludogorets). Também saíram Ewandro (empréstimo ao Atlético-PR) e Dória (não teve empréstimo renovado). Por outro lado, contratou Wilder Guisao (Toluca) e Luiz Eduardo (São Caetano). A situação complicada deixa Ataíde incomodado.

– Fico agoniado. Não quero que saia ninguém. Se eu tivesse domínio total do clube, não deixaria ninguém sair, mas o clube tem dificuldades financeiras. É o que o presidente (Carlos Miguel Aidar) conversa comigo: não adianta manter um elenco forte se você não consegue pagá-lo como deve. Essa é a razão para o Boschilia sair, se chegarem ao valor que queremos – explicou o dirigente do São Paulo.

Com o elenco de folga neste sábado e domingo, o Tricolor retomará o trabalho nesta segunda-feira à tarde, no CT da Barra Funda, visando o clássico contra o Corinthians, no dia 9 de agosto.