Com novo assédio do México, Osorio deixa futuro indefinido no São Paulo

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GloboEsporte.com

João Paulo Tilio e Marcelo Prado

Treinador diz que está com a cabeça e o coração no Tricolor, mas não pode garantir o que vai acontecer amanhã: “Estou no melhor clube, mas uma seleção é outra coisa”.

São Paulo x Vasco Osorio (Foto: Marcos Ribolli)

Osorio tem contrato com o São Paulo até dezembro de 2016, mas sem multa rescisória (Foto: Marcos Ribolli)

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O assunto parecia encerrado, mas voltou a ganhar força nos últimos dias. A Federação Mexicana de Futebol anunciou que em novembro irá definir o nome do novo treinador para a disputa das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018. E os dirigentes asseguraram que Juan Carlos Osorio segue entre os cotados para substituir Miguel Herrera.

Após a vitória por 3 a 0 sobre o Vasco na ida das quartas de final da Copa do Brasil, Osorio foi novamente questionado sobre o assunto e, mais uma vez, deixou claro que seu futuro está indefinido. Seu vínculo com o São Paulo vai até dezembro de 2016, mas não existe multa rescisória para ir embora.

– Vou falar mais uma vez: todos aqui sabem da realidade do futebol brasileiro, com três ou quatro resultados ruins eu seguramente não estaria mais aqui. Por isso, vou jogo a jogo. Em termos de clube, estou no melhor clube, não penso em outro lugar. Uma seleção é outra coisa, disputar um Mundial é muito diferente. Agora, meu coração e minha energia estão aqui. Mas não posso falar o que vai acontecer amanhã – ressaltou.

Na segunda-feira, quando a boataria recomeçou, o vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, deu uma entrevista a um jornal mexicano garantindo a permanência de Osorio. No dia seguinte, ele mostrou o que disse ao treinador e perguntou se ele estava certo.

A resposta do técnico foi que sim, que ele permaneceria.  Mas o temor é grande. Em diversas ocasiões, o presidente Carlos Miguel Aidar revelou ter medo de perder o treinador colombiano.

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Ataíde e Osorio já começaram a discutir o planejamento da próxima temporada junto com o auxiliar Milton Cruz. Alguns nomes de reforços até já foram conversados pelo trio. Mas tudo pode ir por água abaixo se o México oficializar a proposta. Ainda mais porque o treinador não tem tranquilidade para trabalhar. O extracampo do clube do Morumbi está sempre fervendo. O próprio comandante já reclamou disso em uma entrevista coletiva.

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