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Contratado por Juvenal Juvêncio, ele foi demitido por Carlos Miguel Aidar.
Gustavo Vieira era gerente executivo de futebol
(Foto: Marcelo Braga)
Gustavo Vieira de Oliveira, filho de Sócrates e sobrinho de Raí, foi demitido recentemente do cargo de gerente de futebol do São Paulo. Contratado ainda na gestão de Juvenal Juvêncio, ele não teve espaço para trabalhar como queria com Carlos Miguel Aidar, que passou de aliado e desafeto de Juvêncio após a eleição. Na edição desta terça-feira do jornal Lance!, Gustavo disse:
– É natural que algumas pessoas gostem mais ou menos, ou até não gostem do seu trabalho. O problema é quando isso se dá de forma desleal. Se isso se chama fritura, em algum momento eu fui, sim. Me senti um pouco, mas para quem está no futebol é parte do jogo. A estrutura de clube no Brasil permite muitas visões e interesses antagônicos no trabalho, cria um ambiente muito politizado, não vertical de competência.
Depois da saída de Gustavo do cargo de gerente executivo de futebol, Aidar negociou oito atletas na tentativa de amenizar as dívidas do clube tricolor. Paulo Miranda, Souza, Rafael Toloi, Denilson, Boschilia, Cafu, Ewandro e Dória são eles.
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– A gente tinha um campeonato principal que era a Libertadores. Então, antecipamos os investimentos para janeiro, a janela principal, e postergamos as saídas para o meio do ano. Isso já estava previsto. Quantos sairiam dependia do mercado – acrescentou Gustavo.
Contratado por Juvenal Juvêncio, Gustavo Vieira de Oliveira comentou também se acha que sua demissão tem a ver com essa relação com o antigo presidente e hoje desafeto de Aidar.
– Não sei dizer. Não mesmo. Agora, se foi por isso, é uma coisa tão pequena. A postura como gerente foi defender os interesses da instituição. Meus atos foram sustentados do ponto de vista estratégico. A alta gestão sempre participava. Não excluo essa possibilidade. Se essas decisões foram tomadas com esses valores, acho que não são os mais adequados – falou o gerente.
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Para o lugar de Gustavo Vieira de Oliveira, o São Paulo contratou José Eduardo Chimello.
