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Juan Carlos Osorio evitou criticar seus atletas após o empate sem gols com a Chapecoense, nesta quinta-feira (17), no Morumbi. E deixou claro que a crise política no clube atrapalha o elenco.
“A situação conturbada chega aos jogadores. Eles percebem todos os problemas que têm ao redor do time. Em minha humilde opinião (atrapalha) sim, muito. Porque não há estabilidade e você percebe isso”, concluiu o treinador.
Sobre o jogo, Osorio disse que a retranca da Chapecoense dificultou as ações do São Paulo, que não conseguiu furar a defesa rival. Além disso, pesou contra o São Paulo a falta de um jogador mais habilidoso, que conseguisse furar a retranca da equipe adversária.
“Eu assisto muito futebol internacional. A Chapecoense defendia com vários jogadores. Tentamos criar alternativas com as trocas de Rogério por Pato e Michel por Carlinhos (no posicionamento). (Faltou) tentar jogadas em diagonal, além de ter um driblador como Messi ou Neymar, que não temos. Se você (repórter) tiver outras alternativas, gostaria de aprende-las. O São Paulo sempre vai sofrer, não só o São Paulo, mas qualquer time que enfrentar um rival com essa proposta”, declarou o treinador.
O treinador ainda destacou que todos os jogadores do setor ofensivo tiveram atuação discreta, pois para um time que se propõe a criar o jogo, não conseguir criar é frustrante. Na visão de Osorio, o lado emocional acaba afetando, principalmente quando a equipe enfrenta adversários “de menos história”.
“Não é uma decisão consciente do jogador, é inconsciente. A parte emocional é muito diferente quando enfrentamos times grandes, com mais história, do que quando enfrentamos, com todo respeito, times com menos história”, avaliou o colombiano.
Aidar é o grande culpado, ele manteve o pipoca e o Mum-ra