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Rodrigo Garcia
Após o empate por 0x0 entre São Paulo e Chapecoense, disputado no Morumbi, o capitão tricolor, Rogério Ceni, saiu reclamando das poucas oportunidades criadas pela equipe na partida. Mesmo assim, o time chegou no G4 ao atingir 42 pontos.
Na opinião do goleiro, a ausência de Paulo Henrique Ganso atrapalhou a equipe, que não conseguiu criar boas jogadas ofensivas para superar a forte marcação catarinense.
“A gente sabe da gangorra que o time mostra em alguns jogos, bons e maus jogos. Foi um jogo mais ou menos. O placar reflete o que aconteceu. O Ganso faz falta para o meio-campo, a criatividade dele”, disse o capitão ao canal Premiere após o apito final.
E a reclamação do goleiro é coerente: com o camisa 10 em campo, algo que ocorreu em 21 dos 26 jogos no Brasileiro, a média de gols do São Paulo é de 1,42 por jogo. Sem o seu principal articulador, a média de bolas na rede adversária cai para pouco menos da metade: 0,42 gols por confronto. Com cinco assistências no principal torneio de clubes brasileiros, Ganso está apenas a “dois passes” de assumir a ponta junto com Giovanni Augusto, do Atlético-MG, e Giuliano, do Grêmio.
Na noite desta quinta-feira (17), Osorio apostou novamente em Carlinhos e Michel Bastos para armar a equipe, com Alexandre Pato no ataque ao lado de Luis Fabiano. Entretanto, os meias não conseguiram municiar o ataque e suprir a ausência de seu camisa 10. O primeiro chute a gol da equipe paulista veio apenas aos 17 minutos do primeiro tempo. Alexandre Pato, apontado por Osorio como a principal opção para furar a retranca adversária com seus dribles, também teve atuação apagada e saiu no início do segundo tempo para a entrada de Rogério.
Enquanto Ganso segue no Reffis para se recuperar de um incômodo no joelho direito, o São Paulo se prepara para voltar a campo neste domingo, às 16h (de Brasília), contra o Avaí, em Florianópolis.
Nossa média cai quando o Pipoca volta