UOL
Guilherme Palenzuela
Zanone Fraissat – Folhapress
Leco assumiu presidência interina no São Paulo; eleição deve ser dia 27
Na noite de domingo, conselheiros do São Paulo que até o último dia 6 faziam parte da diretoria do ex-presidente Carlos Miguel Aidar, membros dos grupos políticos Movimento, Força, Vanguarda e Participação iniciaram articulação para a formar um bloco de candidatura em oposição a Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Membros dos quatro grupos confirmaram a informação ao UOL Esporte. Dois dias depois, porém, o bloco perdeu força, e agora é possível que Leco volte a pensar na candidatura única.
O bloco que começou a ser formado no domingo ganhou até nome: “Governabilidade”, segundo os representantes. No entanto, desde terça-feira (13) membros do Movimento São Paulo, do Força São Paulo e Participação procuraram a reportagem para afirmar que não farão oposição a Leco na eleição. O grupo que começava a mostrar força para lançar um candidato e concorrer na eleição hoje já demonstra que são poucas as chances de Leco ter um oponente no pleito.
Leco falou publicamente pela primeira vez como presidente do São Paulo nesta quinta-feira (15). Presidente do conselho deliberativo, ele assumiu a presidência da diretoria do clube com a renúncia de Aidar, segundo previsto no estatuto, e tem até 30 dias para convocar eleição. Segundo já avisou, porém, deverá fazê-lo antes: Leco pretende marcar a eleição presidencial para o próximo dia 27, daqui a menos de duas semanas, e isso diminui ainda mais as chances de que ele não seja eleito.
Qualquer candidatura, como previsto no estatuto, tem de ser oficializada até cinco dias antes da eleição e publicada em um veículo de imprensa escrita de grande circulação. Assim, confirmando-se o pleito para o dia 27, o prazo para lançar candidaturas é apenas até o dia 22, daqui a uma semana. Qualquer chapa além de Leco que queira concorrer terá de oficializar candidatura até a próxima quinta-feira.
Leco tem o apoio da Legião, partido de Ataíde Gil Guerreiro, que já voltou a ser vice de futebol, do Clube da Fé, do ex-superintendente de futebol Marco Aurélio Cunha, de aliados do ex-presidente Juvenal Juvêncio, e de membros dissidentes do Movimento São Paulo e do Vanguarda, além de conselheiros sem grupo que já se manifestaram. Leco também aguarda posicionamento do grupo Tradição, do ex-presidente Fernando Casal de Rey, e de outro grupo de ferrenha oposição a Aidar.
O presidente interino afirmou nesta quinta-feira que irá dar continuidade à apuração de “atos lesivos” de Carlos Miguel Aidar durante os 18 meses de gestão do São Paulo e que ouviu um trecho da gravação feita por Ataíde Gil Guerreiro para se certificar da existência.
O nome da vez seria Paulo Amaral, imaginem só, o cara deu um gancho na múmia no seu auge, imaginem i que ele faria com o obsoleto agora.