Por Divulgação
Sem perder tempo e, assim, se manter firme na briga pelo título da Copa do Brasil e na caça do G-4 do Campeonato Brasileiro, o São Paulo agiu rápido e já tem o substituto do técnico Juan Carlos Osorio, que assumiu a Seleção do México. E o escolhido é um velho conhecido da torcida tricolor: Doriva, que já comandará as atividades na manhã desta quinta-feira (8), no Centro de Treinamento da Barra Funda. Campeão Mundial pelo clube em 1993, o ex-meio-campista – que estava no comando da Ponte Preta – agora terá o desafio de dirigir o time à beira do campo com contrato válido até dezembro de 2016.
“A chegada do Doriva traz uma esperança muito grande para o São Paulo conquistar seus objetivos a curto e longo prazo. É um treinador com identificação com o clube, de uma geração promissora e que tenho certeza que nos representará muito bem”, afirmou o Presidente do São Paulo, Carlos Miguel C. Aidar.
Doriva faz parte de uma nova safra de treinadores do futebol brasileiro. Ele iniciou a carreira em 2010, três anos depois de pendurar as chuteiras. E logo no seu primeiro clube teve uma grande conquista. No comando do Ituano, foi campeão paulista em 2014 ao passar pelo Corinthians na fase de grupos, eliminar o Palmeiras na semifinal e bater o Santos na decisão. A campanha do treinador rendeu uma oportunidade de trabalhar no Vasco, onde foi campeão carioca em 2015.
“Estou muito feliz por voltar a minha casa. Esse é o sentimento. Quero repetir aqui a mesma trajetória vencedora que tive como atleta. Teremos muito trabalho pela frente e uma grande oportunidade. Estou muito motivado para começar logo. Quero fazer história no São Paulo, assim como foi minha trajetória aqui como atleta”, festejou Doriva.
As conquistas do Paulistão em 2014 e do Carioca em 2015 deram ao ex-atleta um feito inédito: primeiro treinador na história a conquistar de forma consecutiva os Estaduais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Ao sair do time cruzmaltino, Doriva acertou com o Atlético-PR antes de seguir para a Ponte Preta. No clube campineiro, o técnico comandava a reação da equipe no Brasileirão: saltou das últimas colocações para a zona intermediária da tabela com uma sequência de cinco jogos de invencibilidade, sendo quatro vitórias seguidas.
Dentro das quatro linhas, o ex-volante também construiu uma carreira vitoriosa. Revelado nas categorias de base do Tricolor, foi campeão do Brasileiro (1991), Mundial (1993), da Supercopa (1993) e da Recopa (1993 e 1994) pelo São Paulo. No período em que esteve no time são-paulino, disputou 90 jogos: 42 vitorias, 28 empates e 20 derrotas.
As exibições seguras como meio-campista renderam ao jogador os prêmios de Seleção do Brasileiro (1995 e 1996) e Bola de Prata (1997), da revista Placar, além da convocação para a disputa da Copa do Mundo de 1998, na França. No currículo, após deixar o Brasil, também triunfou no Porto-POR e esteve presente nas conquistas da Liga Portuguesa (1998), da Taça de Portugal (1998) e da Supertaça (1998), além de conquistar a Copa da Liga Inglesa pelo Middlesbrough.