FOTO por Arquivo Histórico / saopaulofc.net
O novo técnico do Tricolor, Doriva, é um autêntico “prata da casa”. Dorival Guidoni Junior nasceu em Mirassol (SP), no dia 28 de maio de 1972 e com 15 anos de idade já era atleta do São Paulo: Doriva chegou ao time juvenil do Tricolor no dia 10 de maio de 1988 (pouco antes de completar 16 anos).
Nas categorias de base do time do Morumbi, Doriva jogou ao lado de nomes como Cafu, Catê, Jamelli, Pavão e Rogério Ceni. No início, Doriva era meia-direita e nessa posição foi terceiro colocado na Copa São Paulo de 1990 e 1991, e vice da mesma Copinha em 1992 e do Estadual Aspirante em 1990.
Em 1991, Telê Santana inscreveu o jovem meia na lista de atletas do Tricolor para o Campeonato Brasileiro daquele ano. Doriva constava entre os sete amadores do São Paulo permitidos na competição (os outros eram o goleiro Alexandre, o lateral-direito Vitor, o atacante Cláudio Moura, os defensores Andrey, Gilmar e Menta). Assim, sem atuar, Doriva sagrou-se Campeão Brasileiro naquela temporada.
Foi Telê, aliás, que o transformou em volante. A primeira chance de Doriva em um jogo oficial são-paulino foi em uma excursão do expressinho à China. Em 2 de setembro de 1991, Doriva entrou em campo na partida contra a Seleção Olímpica Chinesa e saiu com a vitória, por 2 a 1.
Para ganhar experiência, Doriva foi emprestado ao Anapolina e ao Goiânia, ambos de Goiás, entre o segundo semestre de 1992 e o primeiro de 1993. Justamente no fim desse período, Pintado, grande volante do Tricolor e campeão mundial de 1992, deixou o clube e Doriva foi então chamado ao time para ocupar essa posição.
Regresso, Doriva voltou a tempo de ser inscrito na Supercopa da Libertadores, torneio o qual participou e sagrou-se campeão. Venceu também as Recopas Sul-Americanas de 1993 e 1994, mas o auge da carreira do volante foi a célebre decisão do Mundial de Clubes de 1993, contra o Milan. Titular, Doriva atuou perfeitamente e honrou a vaga conquistada.
Em 1995, Doriva se transferiu para o XV de Piracicaba, onde chegou a ser convocado para a Seleção Brasileira, logo se transferindo para o Atlético Mineiro, onde também foi bem-sucedido e campeão. Pouco depois, jogou ainda em gramados europeus (Porto, Sampdoria, Celta de Vigo e Middlesbrough). Em 2007, encerrou a carreira de jogador defendendo as cores do América de São José do Rio Preto, clube da região onde nasceu.