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Guilherme Palenzuela
Protagonista no lance que alterou o panorama do confronto entre São Paulo e Vasco, o lateral esquerdo Matheus Reis lamentou a decisão do árbitro Dewson Fernando Freitas da Silva (Fifa-PA) de expulsá-lo após um pênalti marcado no final do primeiro tempo. O defensor são-paulino foi punido no jogo deste domingo (18) após desviar cruzamento com o cotovelo e as costas dentro da sua própria área.
“Foi infelicidade do árbitro. Atrapalhou mesmo. Acho que não, acredito que não (houve interferência externa), porque isso jamais poderia acontecer. Mas foi um momento infeliz do árbitro. A bola bateu nas minhas costas. É uma regra que se impôs. A bola bateu nas minhas costas e ele interpretou dessa maneira. Quer dar o pênalti? Beleza, mas não era para expulsão”, argumentou o lateral.
Autor do gol de empate da partida, no final do segundo tempo, Rodrigo Caio relatou a insegurança do trio de arbitragem ao assinalar a penalidade. Escalado como volante contra o Vasco, o jogador disse ter conversado com um dos assistentes, que não mostrou firmeza na decisão.
“Com o árbitro diretamente eu não conversei, falei com o bandeirinha. Eu vi que eles ficaram confusos, mas ele falou que a opinião dele era a mesma do árbitro. Fomos prejudicados, sabemos que não fizemos uma boa partida, mas lutamos e fomos coroados com gol no final. Infelizmente em uma fatalidade do juiz ele deu um pênalti e expulsou um jogador nosso. Isso complicou muito”, afirmou.
A postura de ambos foi mais ponderada do que a do capitão e goleiro Rogério Ceni, que afirmou que o árbitro cedeu à pressão externa de Eurico Miranda, que durante a semana cobrou a CBF após o Vasco ser prejudicado no meio de semana contra a Chapecoense.