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Enquanto politicamente o São Paulo passa por um processo delicado, diante da iminente renúncia do presidente Carlos Miguel Aidar, em campo a equipe tenta seguir a vida normalmente. Nesta segunda-feira pela manhã, o elenco se reapresentou pela manhã no CT da Barra Funda e o técnico Doriva voltou a esmiuçar o time que deve encarar o Fluminense, na quarta-feira, no Maracanã, pelo Brasileiro. O jogo será a estreia do treinador no comando do tricolor paulista.
Em treinamento tático outra vez sob forte sol, Doriva manteve a base da formação que vem utilizando desde que chegou ao São Paulo, na quinta-feira passada. Formou o provável time titular com: Rogério Ceni, Bruno, Breno, Luiz Eduardo e Matheus Reis; Hudson, Thiago Mendes e Ganso; Rogério, Pato e Luis Fabiano.
A única alteração com relação à formação treinada na sexta-feira foi a entrada de Matheus Reis no lugar de Carlinhos, que sofreu um estiramento na panturrilha esquerda. O técnico também ainda não pode contar com Michel Bastos, que se recupera de uma lesão na coxa esquerda e nesta segunda voltou a correr no gramado.
Doriva também não pode contar com os zagueiros Rodrigo Caio e Lucão, que defendem a seleção olímpica, e já tinha adiantado que gosta de repetir formações e que adota esse tipo de estratégia para entrosar o time, algo totalmente inverso do que aplicava o colombiano Juan Carlos Osorio, que deixou o Tricolor para dirigir o México.
Na atividade, em campo mais reduzido, Doriva seguiu sua postura de participar ativamente do treino e procurou passar orientações aos atletas a todo instante. O objetivo da atividade era melhorar o trabalho em campo mais reduzido, com compactação. O treino teve 11 contra 11, outro aspecto incomum ao trabalho que vinha sendo realizado com Osorio, que foi para o México.
A equipe volta a treinar nesta terça-feira. O mais importante para o clube, porém, acontecerá fora do campo. O presidente Aidar prometeu entregar sua carta de renúncia. Assim, a partir deste instante, o clube já passará a ser gerido por Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do Conselho Deliberativo.
Só quero ver quando o Michel Bastos voltar, no lugar de quem ele entrará. Ah, já sei: no lugar do mais fraco: Matheus Reis.