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Marcelo Hazan e Tossiro Neto
Eduardo Alfano Vieira se desligou recentemente do “Clube da Fé”, grupo político de Marco Aurélio Cunha. Conselheiro nega convite do presidente Carlos Miguel Aidar.
Conselheiro também já foi um dos vices na gestão de Juvenal Juvêncio (Foto: Matt May/Tampa Bay Rowdies)
Um dos conselheiros cogitados por Carlos Miguel Aidar para a vice-presidência de futebol do São Paulo (vaga desde a demissão de Ataide Gil Guerreiro, na terça-feira) é Eduardo Alfano Vieira, que era diretor de relações internacionais e colocou o cargo à disposição.
Seu nome passeia pelo ouvido de aliados do presidente e oposicionistas desde a dissolução da diretoria, quando alguns integrantes renunciaram a seus cargos em caráter irrevogável e outros concordaram em dar a Aidar a liberdade de reformular toda a cúpula.
Engenheiro metalúrgico de formação, Alfano não apoiou Aidar na eleição presidencial de 2014. À época, ele pertencia à oposição, liderada por Kalil Rocha Abdalla. Também já foi vice-presidente de comunicações e marketing na gestão de Juvenal Juvêncio, atualmente principal desafeto de Aidar. Recentemente, desligou-se do “Clube da Fé”, grupo político que tem Marco Aurélio Cunha como um dos expoentes.
Como diretor de relações internacionais, o conselheiro teve papel essencial na parceria firmada em junho entre São Paulo e Tampa Bay Rowdies, clube dos Estados Unidos.
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Procurado pela reportagem nos dois últimos dias, Alfano afirmou não ter recebido convite ou sido sondado por Aidar. Não negou nem confirmou se aceitaria voltar à diretoria.
Se aceitar não quer o bem e sim o dinheiro que circula pelos corredores.