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Robson Ventura/Folhapress
Hudson em ação pelo São Paulo; volante desdenhou da situação política do clube tricolor
O volante Hudson, do São Paulo, procurou ficar à parte da situação política do clube, que deve culminar na renúncia do presidente Carlos Miguel Aidar nesta terça-feira. O jogador disse que o grupo não tem se preocupado com o que acontece longe dos gramados e até minimizou a situação, mostrando pouco interesse sobre o assunto.
“Eu, sinceramente, não sei se já renunciou, se já é oficial ou não. Claro que a gente fica um pouco surpreso pela situação, mas procuro não ver detalhes. Para mim pouco importa. Só fico na torcida para se resolver rápido”, declarou o camisa 25.
“Não me vejo em posição de achar se tem de ter mudança na diretoria ou não. Claro que a gente fica sabendo das coisas, a gente comenta, mas o foco é fazer um bom jogo. Jogador é assim”, completou o jogador.
O volante disse que o técnico Doriva teve uma conversa com o elenco para não deixar que a política atrapalhe o desempenho do time em campo.
“Ele já falou, sim. Somos profissionais, homens, pais de família. Temos de saber separar muito bem as coisas. Isso é automático. Temos de deixar isso de lado para focar na pontuação”, analisou Hudson.
Aidar deve renunciar depois de sofrer forte pressão nos bastidores. O presidente foi acusado por seu ex-seu vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, de desvio de dinheiro do clube. Com a iminente saída de Aidar, assume o clube Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, presidente do Conselho Deliberativo. Ele terá 30 dias para convocar novas eleições e deve ser um dos candidatos.