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Sergio Gandolphi
Processo seria muito complexo, porém. Se Aidar renunciar ou cair, já seria o próprio presidente do Conselho Deliberativo quem assumiria o clube até novas eleições.
Presidente do Conselho assumiria comando do clube até novas eleições (Foto: Site Oficial/saopaulofc.net)
O e-mail em que Ataíde Gil Guerreiro (ex-vice de futebol do São Paulo) reúne acusações contra Carlos Miguel Aidar será analisado pelo Conselho Deliberativo no dia 22. Acusações graves na opinião do presidente do órgão, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. E ele vai além: se provadas, as irregularidades podem levar ao impeachment do mandatário.
– Todas as questões, do entrevero, da situação física ocorrida, e as provas que o ex-vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro diz ter a respeito do Carlos Miguel em específico, terão que ser agora objeto de análise. Isso vai ter desdobramento, com certeza. Isso vai passar pelo Conselho Deliberativo – disse o dirigente, em entrevista que irá ao ar no domingo, no Esporte Espetacular.
– Isso (impeachment) tem previsão estatuária. Se os fatos forem da gravidade como foram apresentados (no e-mail), naturalmente pode gerar situação de impedimento ou qualquer coisa nesse sentido por parte do Conselho. Agora, é um processo muito complexo, que não se resolve num estalar de dedos. Exige análise. A pessoa acusada tem que se defender, no devido processo legal – acrescentou.
O processo é complexo porque, mesmo que fosse iniciado na reunião extraordinária do dia 22, seriam necessários votos de 75% dos 240 conselheiros (180 votos). Embora esteja cada vez mais enfraquecido e isolado politicamente, Aidar ainda tem aliados, e grande parte do Conselho entende que essa seria uma medida muito traumática para o clube.
De qualquer forma, a oposição segue articulando manobras que forcem a renúncia espontânea. Além da tentativa de moção apresentada na reunião passada, deverá ser protocolado na próxima semana um ofício para pedir análise do Conselho de Ética a respeito da briga da última segunda-feira entre Aidar e Ataíde, em um hotel da capital paulista. Conselheiros se baseiam no estatuto para tentar a exclusão do mandatário.
Em caso de renúncia, Leco é quem assumiria o comando do clube, tendo 30 dias para convocar novas eleições. Pleito do qual, inclusive, ele não descartaria participar.
– Posso (me candidatar). Se você me pergunta se eu posso, objetivamente eu digo que posso – comentou o presidente do Conselho, que chegou a ser pré-candidato da situação na eleição passada, porém foi preterido justamente para que se lançasse Aidar.
O LECO VAI CONSEGUIR SER O PRESIDENTE DO SAO PAULO NO FIM DAS CONTAS…PUTA QUE PARIU!! O FUNDO DO POÇO ESTA MUITO DISTANTE AINDA!!! REBAIXAMENTO VAI SER QUESTAO DE MTO POUCO TEMPO!!! NAO ESTOU A FAVOR DO AIDAR, LONGE DISSO, MAS O LECO EH A PIOR COISA QUE PODE ACONTECER AGORA….O JUVENAL VAI VOLTAR COM TUDO, A PALHAÇADA VAI CONTINUAR FIRME!!