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Juca Kfouri
O São Paulo chutou muito mais a gol que o Santos, teve o domínio do jogo, mas perdeu de 3 a 1.
A fase do tricolor é mesmo de amargar, tudo parece à deriva e não há Doriva que dê jeito.
Até apagão houve no Morumbi (26 mil torcedores) com 30 segundos de jogo e levou 21 minutos para o jogo recomeçar, logo sob chuva forte, na verdade uma tempestade.
Antes um pouco, em grande enfiada de bola de Daniel, Gabriel abriu o placar, aos 15.
O São Paulo não se tocou e foi à luta.
Teve boas chances até que Pato, aos 25, fizesse um golaço e, em seguida, já sob chuva torrencial, Ganso desperdiçasse a virada.
O segundo tempo, com menos chuva e o gramado mais drenado, parecia que seria são-paulino.
Mas antes de 5 minutos já estava 3 a 1, porque o Santos tem Ricardo Oliveira em estado de graça, autor de belo gol, aos 2, e Marquinhos Gabriel, aos 4, de cabeça em passe de Lucas Lima, fechou o placar.
Não que o São Paulo tenha deixado de criar chances de gol, mas de que adianta criar e não marcar?
O Santos, ao contrário, as que criou converteu e ainda carimbou a trave de Rogério Ceni, aos 42, com Neto Berola.
Chovia de novo a cântaros quando o San-São acabou com o Santos praticamente finalista da Copa do Brasil e a segunda derrota do São Paulo de Doriva.
Que está ou não à deriva?