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Chandy Teixeira
Goleiro apoia que presidente do Conselho Deliberativo complete o mandato que inicialmente era de Aidar: “Tocar a coisa com mais tranquilidade”, justificou.
Rogério Ceni não quer saber de clima eleitoral pesado no São Paulo. Pelo menos por ora. Após a derrota para o Fluminense na noite de quarta-feira, no Maracanã, o goleiro defendeu a permanência do presidente interino Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, até o fim do mandato que inicialmente era de Carlos Miguel Aidar, que renunciou na última terça-feira faltando ainda um ano e meio para o fim triênio para o qual fora eleito.
– É o momento de todos pensarem no clube. Agora com o presidente assumindo interinamente, com prazo de até 30 dias, é um momento de ter paz política no clube. Sempre indo atrás de esclarecer tudo que aconteceu, isso é muito importante. Mas é hora de talvez todos sentarem e escolherem… O próprio Leco, que hoje está ocupando a presidência, quem sabe para ocupar este restante de mandato, este um ano e meio que falta. Para que possa tocar a coisa com mais tranquilidade, calma, para resolver tudo que tem que ser resolvido internamente – disse Ceni.
Presidente do Conselho Deliberativo, Leco tem a obrigação estatutária de convocar eleições no prazo de 30 dias. Ele inclusive aparece como favorito para o pleito extraordinário e pode até ser candidato único, o que evitaria embates neste momento delicado. Nesta semana, Leco deve realizar uma maratona de reuniões e propor uma coalização entre as principais forças políticas do clube.
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Renúncia de Aidar na terça, derrota na quarta. Porém, na visão de Rogério Ceni, apenas uma infeliz coincidência. O goleiro garantiu que o turbilhão político que o São Paulo viveu nos últimos dias não interferiu no rendimento da equipe dentro de campo. Ceni admitiu a má atuação e afirmou que os bastidores do clube não têm relação com a queda pontual de rendimento.
– O que acontece no jogo é do jogo. O que acontece dentro das quatro linhas é responsabilidade dos jogadores. Nós jogamos mal e isso não tem absolutamente nada a ver com o que está acontecendo no São Paulo – justificou o goleiro.
A derrota impediu o retorno momentâneo do São Paulo ao G-4. O time segue estacionado na quinta colocação do Brasileirão com 46 pontos. O próximo desafio pela competição nacional é contra o Vasco, às 16h de domingo, no Morumbi.
Quem é esse inútil para dar palpite até na parte administrativa, está certo que ele tem uma certa força dentro do tricolor talvez equiparado com o Presidente senão ele jamais estaria jogando no gol tricolor e afundando fazendo lambanças para a nossa desgraça
Aposenta palpíteiro!
Começou a fazer campanha essa praga, pelo visto deve estar tramando a sua permanência para 2016, essa desgraça quer continuar afundando o time até chegarmos a série B