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O São Paulo já entrou com recurso no Tribunal de Justiça para tentar cassar a liminar concedida na última segunda-feira, que impede a realização da eleição presidencial nesta terça. Carlos Augusto de Barros e Silva, presidente interino e candidato a cumprir o mandato de Carlos Miguel Aidar, que renunciou após denúncias de corrupção, até abril de 2017, está confiante em alterar a decisão que cancelou o pleito. A reunião do Conselho está mantida para a noite nesta terça-feira, mesmo que não haja processo eleitoral.
A ação foi requerida por conselheiros do São Paulo, entre eles Francisco de Assis Vasconcellos Pereira da Silva, que também advoga na causa, e Milton José Neves, que terá um cargo de destaque no clube caso o candidato da oposição, Newton Luiz Ferreira, mais conhecido commo Newton do Chapéu, seja eleito.
A juíza Mônica de Cassia Thomaz Perez Reis Lobo disse não ver problema no fato de Leco ter acumulado, durante esse período, os cargos de presidente interino e presidente do Conselho Deliberativo, mas aceitou o argumento de que houve pouco tempo para que as chapas fizessem suas campanhas – Aidar renunciou no dia 13.
Ela cita o artigo 85 do estatuto, e também é nele que o São Paulo baseia seu recurso, já que não há qualquer determinação sobre prazo mínimo, apenas máximo, de 30 dias, e os dois candidatos registraram suas plataformas cinco dias antes da eleição.
Numa “corrida contra o tempo”, se a liminar for cassada nesta tarde, a eleição acontecerá normalmente a partir das 19h, no Morumbi.