Após “pularem o muro”, Kardec e Wesley ainda sofrem no São Paulo

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BandEsporte.com.br

Apostas do ex-presidente Carlos Miguel Aidar, jogadores não embalaram no Tricolor depois de saídas conturbadas do rival Palmeiras.

Wesley e Alan Kardec ainda lutam pela titularidade no Morumbi - Rubens Chiri/saopaulofc.net e Joka Madruga/Futura Press/Folhapress

Wesley e Alan Kardec ainda lutam pela titularidade no Morumbi Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net e Joka Madruga/Futura Press/Folhapress

Depois de duas longas novelas para a renovação de contrato, Alan Kardec e Wesley deixaram o Palmeiras pela porta dos fundos e “pularam o muro” rumo ao rival São Paulo. Investidas do antigo presidente Carlos Miguel Aidar, as negociações irritaram Paulo Nobre, presidente do Palmeiras, mas dentro de campo, a dupla ainda não rendeu o esperado com a camisa Tricolor.
O primeiro a trocar de clube foi Alan Kardec. Em abril de 2014, o atacante era o grande destaque do Palmeiras, mas pertencia ao Benfica. Os portugueses estavam dispostos a prorrogar o empréstimo, mas a falta de acerto nos valores do novo contrato impediram a renovação com o Verdão.
De olho na situação, São Paulo entrou na jogada e comprou o atacante por 4,5 milhões de euros (na época cerca de R$ 14 milhões), sendo a primeira grande aquisição da gestão de Aidar.
No começo, Kardec até embalou uma boa sequência e inclusive fez o gol da vitória do São Paulo no Choque-Rei do Brasileirão do ano passado, por 2 a 1, no Pacaembu. Mas a maré de azar teve início na semifinal da Sul-Americana. O Tricolor foi eliminado em casa pelo Atlético Nacional-COL, nos pênaltis, e Kardec desperdiçou sua cobrança com direito a um escorregão.
Já em abril deste ano, exatamente um ano após a chegada ao clube, Kardec sofreu uma lesão no joelho e ficou quase 7 meses longe dos gramados. Ele retorno ao time no fim de outubro e ainda luta por um espaço no ataque titular.
A situação de Wesley foi diferente. O jogador tinha contrato com o Palmeiras até o fim de fevereiro, mas sofria com críticas da torcida desde o Brasileirão do ano passado, quando surgiram os boatos de que ele já teria um pré-contrato com o São Paulo.
Com a relação estremecida com a diretoria, o jogador foi “forçado” a ficar no clube até o fim do contrato, treinando de forma separada. Com isso, Wesley não pôde ser inscrito pelo São Paulo na primeira fase da Libertadores, uma espécie de “resposta” de Paulo Nobre pela negociação envolvendo Kardec.
O jogador só estreou na equipe do Morumbi nas quartas de final do Paulistão, mas até agora não conseguiu embalar uma boa sequência na equipe titular. Mesmo com as saídas dos titulares Souza e Denílson, o volante sofreu com o rodízio implantado pelo ex-técnico Juan Carlos Osorio e tem ficado na reserva sob o comando de Doriva.

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