Autuori recebe apoio do elenco mesmo após passagem desastrosa

GazetaEsportiva.net

Tomás Rosolino

O nome de Paulo Autuori tem sido um dos mais fortes nos bastidores do São Paulo para assumir o comando da equipe na temporada 2016. Tido pela diretoria como um técnico com capacidade para liderar um ano de “retomada”, sem grandes investimentos financeiros e, pela primeira vez, sem Rogério Ceni no gol, ele agrada bastante o atual elenco. Por outro lado, teve apenas três vitórias em 17 jogos na sua última estadia no clube, em 2013.

“Olha, foi um cara que, quando veio, sem mostrou muito diferente, como pessoa e profissional”, afirmou o zagueiro Rodrigo Caio, que estava há dois anos no elenco profissional na última passagem do técnico, em 2013, mas ainda não havia se firmado como titular da equipe. Além dele, Autuori também deixou uma boa lembrança de seu parceiro de zaga, Lucão, que foi alçado ao profissional pelo comandante.

Com 19 anos, o jogador conseguiu chegar ao patamar de titular da equipe e das seleções de base do Brasil depois de, segundo ele, “ter aprendido muito” com o primeiro chefe a colocá-lo em campo num jogo do time de cima. Algo que parece lhe render a eterna gratidão dos garotos.

“Admiro muito o trabalho dele. Infelizmente ele ficou apenas dois meses, não conseguiu permanecer por muito tempo. Se eu voltasse a trabalhar, é uma pessoa que eu gosto e é um excelente treinador”, analisou Rodrigo Caio, recordando dos 17 duelos sob o comando de Autuori, com apenas 25,5% de aproveitamento (quatro empates e 10 derrotas, além dos três triunfos).

“Era um momento muito difícil, a gente não conseguia as vitórias apesar de jogar bem. Tentamos e nos esforçamos, mas infelizmente não aconteceu”, relembrou Rodrigo, sem querer influenciar a decisão da diretoria. “Se não for ele, que venha um treinador bom como todos os outros que passaram por aqui”, encerrou.