Cuca ainda é o favorito, mas cresce a cotação de Paulo Autuori no São Paulo

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Alexandre Lozetti, Marcelo Hazan e Marcelo Prado

Hoje no Japão, Autuori comandou o São Paulo em 2013 (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

A diretoria do São Paulo segue trocando ideias atrás do nome para substituir Doriva como o técnico da equipe em 2016. O preferido da lista ainda é Cuca que, no entanto, tem situação complicada para se livrar do Shandong Luneng, da China, clube com quem tem mais um ano de contrato e alta multa de rescisão. Com isso, cresce a cotação de Paulo Autuori, que é defendido por pessoas próximas ao presidente Carlos Augusto de Barros e Silva.

Em contato com a reportagem do GloboEsporte.com, uma fonte ligada ao clube mostrou como a situação está no momento.

– O Cuca é um treinador de muita competência e que fez um grande trabalho não só no São Paulo, mas em outras equipes. Além dele, vejo como alternativas um treinador estrangeiro e o Paulo Autuori, que tem história dentro do clube. Não vejo espaço para outros nomes. Mas é uma decisão que ainda vai demorar um pouco. Não há pressa para decidir, até porque todos confiam muito no trabalho do Milton Cruz nos quatro jogos que restam no Brasileiro – disse.

Autuori atualmente comanda o Cerezo Osaka, do Japão. Sua última passagem pelo São Paulo foi curta e bastante traumática para ele e para torcedor são-paulino. Em 2013, ele foi contratado para substituir Ney Franco e comandou o time em 17 partidas, com três vitórias, quatro empates e dez derrotas, o que resultou no aproveitamento de 25%.  Na ocasião, não conseguiu tirar a equipe da zona de rebaixamento. Muricy Ramalho retornou e salvou a equipe.

Autuori esteve muito perto de voltar ao São Paulo no meio deste ano, após a saída de Juan Carlos Osorio. O acordo vinha sendo costurado com o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro. Só que o dirigente se desentendeu com o então presidente Carlos Miguel Aidar e acabou demitido. Com isso, o que estava acertado não foi para frente.

Cuca não pedirá demissão. Ele só acertará com o São Paulo se conseguir a liberação do Shandong Luneng e se aceitar diminuir consideravelmente seu salário, que hoje é de R$ 1 milhão por mês. O teto salarial para a equipe na próxima temporada será de R$ 300 mil mensais, mas, dependendo do caso, a diretoria pode até pagar um pouco mais para o treinador. A classificação para a Taça Libertadores também será um fator importante para definir o planejamento de 2016.