Doriva, o breve

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Juca Kfouri

Quatro derrotas, um empate e duas vitórias depois de ter chegado da Ponte Preta, e Doriva, o breve, foi demitido do São Paulo.

Não deu nem tempo de ajeitar o topete.


Que estava em pé em Campinas e lá deveria ter ficado, por mais tentadora que tenha sido a proposta do renunciante Carlos Miguel Aidar.

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Outros treinadores já não resistiram a tentação e deram um passo maior que as pernas.

O movimento são-paulino é claro.

Tentar salvar a temporada nos quatro jogos que faltam  — Galo, Corinthians, Figueirense e Goiás, o primeiro e o terceiro em casa, os outros dois, fora.

Para tanto está de volta Milton Cruz, o eterno,  mas que dificilmente permanecerá em 2016.

Sim, porque o Tricolor está diante de uma chance rara, a de fazer um limpeza geral.

2016 não terá mais Rogério Ceni nem Luís Fabiano.

Aidar já foi e com ele o resuscitado José Eduardo Chimello. Agora, Doriva.

A limpa está só começando.

Muricy Ramalho seria voltar ao passado e o futuro parece ter mais a cara de Paulo Roberto Falcão.

Mas é mera opinião.

5 COMENTÁRIOS

  1. Quem mandou não tirar o Cenil do time logo de cara. Esperou até o meio do jogo contra o Santos, agora o Cenil te derrubou. Mai um para a conta do Cenil, mais um record, o jogador que mais derrubou técnico na história do São Paulo!!!