Mesmo no São Paulo, Pato pode fazer o gol do hexa corintiano

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GazetaEsportiva.net

Tomás Rosolino

Pato vai entrar em campo pelo São Paulo, mas pode ser fundamental para o Timão (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Pato vai entrar em campo pelo São Paulo, mas pode ser fundamental para o Timão (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)

Alexandre Pato não deixou muitas saudades no Corinthians e desperdiçou algumas chances de marcar seu nome positivamente na história do clube, principalmente em mata-matas. Dessa vez, no entanto, o atacante, emprestado ao São Paulo até o final do ano, pode ter uma participação relevante na conquista do título brasileiro: caso marque um gol contra o Atlético-MG, no dia 19, e assegure ao menos um empate para o Tricolor, o Timão levará o hexa para casa.

Principal artilheiro são-paulino na temporada, com 26 gols marcados, ele tem até um fator animador para a Fiel em seu histórico. No primeiro turno, no Mineirão, conseguiu vazar a defesa mineira, aproveitando cruzamento de Ganso e cabeceando sem chances para Victor. Na ocasião, porém, os donos da casa já venciam por 3 a 0 e o tento não passou de um gol de honra.

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Caso consiga a façanha de ajudar o clube dono de seus direitos econômicos, que atuará no mesmo horário diante do Vasco, em São Januário, e assegura a conquista sem precisar de qualquer ajuda com uma simples vitória, Pato faria provavelmente seu gol mais marcante pelo Alvinegro. Derrota ou empate do time do Parque São Jorge, por exemplo, o tornam dependente do rival para levar o hexa na quinta.

Vale lembrar que, independentemente do fato de o rival estar na briga pela taça, um triunfo contra o time de Belo Horizonte seria essencial na luta do São Paulo por uma vaga na Libertadores, único desejo da diretoria neste final de ano. Com 53 pontos, a equipe briga principalmente com Santos (54), Internacional (53) e Sport (52).

Contratado em 2013, ele balançou a rede adversária em 17 oportunidades naquela temporada e defende seus números até hoje, afirmando que, mesmo não sendo titular absoluto, “fez só um gol a menos que Guerrero”, artilheiro daquele ano.

Apesar de os números frios estarem a seu favor, o então camisa 7 acabou destruindo sua imagem com a torcida ao bater um pênalti no meio do gol contra o Grêmio, pelas quartas de final da Copa do Brasil, em cobrança que marcou a eliminação da equipe. À época, a batida causou confusão no vestiário e foi o que tornou inviável sua permanência nos meses seguintes.

Após dois anos no Tricolor, porém, ele já tem seu retorno cogitado por nomes como o técnico Tite e vive a expectativa pelo fim do seu empréstimo, marcado para dezembro. Como já disse que não fica no Morumbi, o único caminho além da volta ao Timão seria uma transferência para a Europa, arquitetada nos últimos meses, mas ainda sem definição.

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