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No início de novembro, Paulo Henrique Ganso tomou um caminho sem volta durante uma entrevista coletiva no CT da Barra Funda, na qual não quis fechar as portas a rivais do São Paulo. Nesta quarta-feira, o presidente do Santos defendeu o meia do estigma de “mercenário”, que o acompanha desde os últimos momentos de Vila Belmiro, e deixou aberta a possibilidade de negociar com o Tricolor após o Campeonato Brasileiro.
“O Ganso nunca foi um mercenário. O Ganso teve problemas na Vila Belmiro, sim, mas não foi reconhecido. Virou uma briga política até pela relação que ele tinha com o ex-presidente Marcelo Teixeira e foi judiado em função disso. O Ganso sempre honrou a camisa do Santos, mas infelizmente há outra imagem dele que não é verdadeira”, explicou Modesto Roma Júnior em participação no Sportv.
A declaração vem poucas horas antes da decisão da Copa do Brasil contra o Palmeiras, a ser disputada primeiro na Baixada Santista. As atenções alvinegras estão divididas com o Campeonato Brasileiro, na qual o time de Dorival Júnior ainda briga por uma vaga no G4 com o próprio São Paulo. Por isso, o presidente prefere não negociar por enquanto.
“Em uma final de Campeonato Brasileiro, disputando com o próprio São Paulo, não dá para dizer que o Santos quer o Ganso e isso e aquilo. Isso é assunto para depois, não agora. Eu tenho a minha opinião pessoal. O jogador é fantástico sim, e se encaixaria muito bem na Vila Belmiro. Mas isso é assunto para depois do Brasileiro. A temporada de caça ao ganso só começa no dia 6 de dezembro”, prosseguiu o mandatário, em referência à última rodada da competição nacional de pontos corridos.
Segundo informações da Gazeta Esportiva, o Peixe já iniciou a reaproximação ao grupo DIS, que detém 68% dos direitos econômicos do jogador. Uma pendência entre são-paulinos e DIS pode facilitar um eventual acordo. O atual mandatário é fã do camisa 10 e garante que o faria ser aceito novamente pela torcida, que chegou até a pichar sua imagem no muro do CT Rei Pelé. O salário de Ganso, porém, emperra as tratativas, uma vez que o meia não aceitaria deixar o Morumbi para receber quantia igual ou inferior.
Modesto não rejeita a possibilidade de procurar o meio-campista para uma “mudança de emprego” quando o calendário de 2015 for encerrado. “Você mexer com a cabeça de um atleta em um momento como esse é muito ruim. Já imaginou se o Ganso tivesse jogado no 6 a 1 do Corinthians sobre o São Paulo, e tivesse feito uma má partida? É complicado, é um momento difícil. Daqui para o ano que vem, com o fim do Campeonato e as férias, tem 45 dias de negociação. Mais do que suficiente para se mudar de emprego”, encerrou.
O contrato de Ganso com o São Paulo tem validade até setembro de 2017. O vínculo ainda é o mesmo assinado em 2012, quando o jogador deixou a Vila Belmiro pela porta dos fundos para acertar com o clube do Morumbi. “É difícil, pô. Não dá para falar que só joga no São Paulo, não posso fechar as portas para qualquer outro clube no Brasil e no mundo. Isso não dá para falar”, despistou o são-paulino no início de novembro deste ano.
Vale lembrar que o atleta já adotou discurso parecido em 2012, quando o interesse tricolor começou a ser noticiado. Questionado sobre a possibilidade, o camisa 10 respondeu de forma semelhante. “Jogo ao lado do Neymar e tenho que ajudá-lo a fazer os gols. Tem que ver se o presidente [na época, Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, o LAOR] quer me vender. Seria um prazer jogar no São Paulo, mas tenho contrato com o Santos”, comentou o armador alguns dias antes de definir a ida para o Tricolor. O atual presidente são-paulino, Carlos Augusto de Barros e Silva (Leco), costuma incluir Ganso em suas declarações sobre o planejamento para 2016.
Pagando, pode levar de brinde Ruinaldo e Lucãobundão
por mto menos o sao paulo eh acusado de aliciador e ameacam ir ateh as ultimas instancias da fifa contra o anti etico tricolor paulista. alias essa PROPRIA diretoria de merda do santos cansou de nos acusar de antieticos qnd contratamos o ganso. se for pra vender pra eles de volta (e torco mto pra que nao venda) tem que ser por 1 real a mais do que pagamos.