Pato rebate elenco e diz que crise política atrapalhou em campo

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GazetaEsportiva.net

Tomás Rosolino

Alexandre Pato exaltou o feito do grupo em chegar a essa altura da temporada com chances de ir à Libertadores (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Alexandre Pato exaltou o feito do grupo em chegar a essa altura da temporada com chances de ir à Libertadores (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

A queda do presidente Carlos Miguel Aidar e todas as rusgas que acabaram culminando na renúncia do mandatário acabaram minimizadas pelo elenco são-paulino nos últimos três meses, período em que todos problemas se sucederam. Com um novo nome consolidado no cargo, no entanto, o atacante Alexandre Pato resolveu rebater o elenco e exigir apoio da torcida pelo fato de, mesmo com tantos obstáculos, o time ter reais chances de se classificar à Libertadores do ano que vem.

“O grupo teve que suportar muitas coisas. O jogador ficaram sabendo de tudo que aconteceu. Alguns jogadores podem falar que não afeta, mas, sim, afeta muito. Tudo que aconteceu afeta e acho que o grupo merece sim os parabéns por aguentar tudo que o clube passa, essa turbulência”, afirmou o camisa 11, contrariando opiniões de nomes como Rogério Ceni, Alan Kardec e Rodrigo Caio.

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O trio, além de alguns outros atletas, assegurou que “muitos não conheciam” os dirigentes e que nada do que acontece fora das quatro linhas deveria importar para quem vai jogar. Logicamente, com o time fora da Copa do Brasil e longe da disputa pelo título do Brasileiro, os atletas ficam mais tranquilos para darem as suas reais opiniões sobre o tema.

“Os jogadores merecem o carinho da torcida, foi muito dificil. O torcedor tem que apoiar o time. O ano que o São Paulo passou não foi bom tanto para a torcida quanto para os jogadores. Se o jogador não tem o suporte nos bastidores, afeta”, avaliou o camisa 11.

Rumando para os seus três últimos jogos pelo Tricolor, já que não pode enfrentar o Corinthians, no domingo, em Itaquera, por força de contrato, ele coloca a vaga no torneio continental como uma espécie de prêmio de consolação pelos dois anos no Morumbi.

“Gostaria de ser campeão, meu objetivo é esse em todos os clubes que passo. Infelizmente, porém, não conseguimos chegar a esse objetivo. Faltam três jogos para mim, quatro para o grupo. Vou me doar ao máximo. Quero chegar aqui no último dia e saber que eu consegui levar o São Paulo à Libertadores”, encerrou.

1 COMENTÁRIO

  1. Eu acho que em qualquer empresa quem trabalha direito sabendo da roubalheira conforme denúncia do Vice Presidente de pessoas que tinham que mostrar honestidade e lealdade com o clube e roubam na cara dura, e atrasam os salários dos funcionários…..é revoltante!!!