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Marcelo Hazan e Marcelo Prado
Apenas Cuca agrada a todos da cúpula do clube, mas contrato com time da China dificulta negócio. Oferecido, uruguaio Diego Aguirre não empolga os dirigentes.
Ataíde Gil Guerreiro é um dos que participam da escolha do novo treinador (Foto: Marcos Ribolli)
Após a goleada para o Corinthians, no último domingo, a diretoria do São Paulo planejava agir rapidamente para definir o novo técnico, tanto que o vice-presidente de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, avisou que faria de tudo para resolver a situação até o final da semana, o que não deve acontecer.
Os contatos não evoluíram como o esperado e há quem diga que essa questão ficará para a próxima semana ou até para a primeira após o término do Campeonato Brasileiro.
Quatro pessoas participam da conversa para definir o novo treinador: Carlos Augusto de Barros e Silva (presidente), Gustavo Vieira de Oliveira (diretor executivo), Ataíde Gil Guerreiro (vice-presidente de futebol) e Rubens Moreno (diretor de futebol). O único nome de consenso entre os quatro é o de Cuca, que está preso a um contrato com o Shandong Luneng, da China.
Além do ex-técnico do Atlético-MG, outros nomes são comentados. O empresário Juan Figer ofereceu o uruguaio Diego Aguirre, que não empolgou os dirigentes. O treinador tem proposta de um time árabe, mas está adiando a resposta porque espera um contato do São Paulo, já que sua prioridade é continuar no Brasil. Até agora, não obteve nenhuma resposta.
Segundo o repórter André Hernan, do Sportv, o argentino Edgador Bauza, campeão da Libertadores em 2008 e 2014, também entrou na mira do Tricolor.
A demora para escolher se dá por um motivo: os dirigentes sabem que não podem errar. Depois de um ano muito complicado dentro e fora de campo, haverá um ampla reformulação e é preciso ter certeza sobre qual tipo de profissional será a melhor alternativa. Até porque, se o São Paulo garantir uma vaga na primeira fase da Libertadores, o jogo inicial será no dia 3 de fevereiro, o que obrigaria o clube a antecipar o seu planejamento para o começo do ano.
Mesmo sem técnico, a diretoria já corre atrás de reforços. A prioridade é contratar peças para a defesa e para o ataque. Atrás, o setor cometeu muitas falhas e vai perder pelo menos dois jogadores, Luiz Eduardo e Edson Silva, que ficarão sem contratos. Na frente, Luis Fabiano não terá seu contrato renovado e Alexandre Pato ficará sem vínculo após final do empréstimo.