Sem dinheiro, SP troca métodos de Cotia para revelar mais em 2016

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UOL

Guilherme Palenzuela

  • Divulgação/Site oficial do São Paulo

    Lyanco, maior revelação de 2015, passou pela base do Botafogo e chegou ao São Paulo em janeiro

    Lyanco, maior revelação de 2015, passou pela base do Botafogo e chegou ao São Paulo em janeiro

A mudança de diretoria do São Paulo e as alterações que o processo acarretou ao departamento de futebol começam a mostrar modificações no trabalho de base do clube, em Cotia. Na última semana as diretorias de futebol profissional e amador deram início a um processo de integração que tem como objetivo, a médio prazo, melhorar a qualidade da formação de jogadores e abastecer o time que, em momento financeiro delicado, não pode gastar em contratações.

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Na última sexta-feira (13) o elenco sub-20 do São Paulo treinou no CT da Barra Funda no ato inaugural da integração entre base e profissional. Diferentemente do que aconteceu em algumas vezes nos últimos meses, os jovens jogadores não completaram treino dos profissionais. Treinaram separados em um único campo e puderam ser observados pelo coordenador técnico e treinador interino Milton Cruz e pelo preparador físico José Mário Campeiz.

“Foi um acordo que fiz com Gustavo pra iniciar um projeto de integração. Foi um primeiro kick-off, longe de ser uma coisa de curto prazo”, disse o novo gerente executivo de futebol de base do São Paulo, Rodolfo Canavesi.

Atualmente a diretoria do São Paulo não está satisfeita com a qualidade dos jogadores que saem de Cotia. Apesar do bom rendimento de alguns atletas que trocaram a base pelo profissional nos últimos anos e do rendimento relativamente bom em competições, a diretoria entende que o investimento anual de cerca de R$ 25 milhões teria de ser revertido em mais e melhores jogadores provenientes das categorias de base.

Em 2015, o São Paulo promoveu da base para o profissional o zagueiro Lyanco, o lateral Matheus Reis, o volante Jeferson e o atacante Murilo. Destes, apenas Matheus e Murilo tiveram formação de base pelo clube. Lyanco – que o São Paulo não aceita vender – e Jefferson foram contratados no início do ano, passaram pouco tempo em Cotia e foram puxados para o elenco profissional pelo ex-treinador Juan Carlos Osorio. Ainda na atual temporada o clube vendeu o meia Gabriel Boschilia ao Monaco por R$ 34,7 milhões – ele é outro que se formou apenas parcialmente em Cotia, depois de chegar do Guarani aos 16 anos.

As diretorias de futebol profissional e de base pretendem continuar nas próximas semanas a integração entre Cotia e Barra Funda com mais treinos dos jovens perto de elenco e comissão técnica do time principal. O clube tenta melhorar a formação porque entende que dependerá parcialmente da base para se reforçar nos próximos anos. Atualmente o São Paulo tem dívida bancária que totaliza, entre diferentes empréstimos, cerca de R$ 150 milhões – o clube paga R$ 8 milhões entre amortizações e encargos para não deixar o débito aumentar. Tal cenário impossibilita o departamento de futebol de planejar grandes contratações para 2016.

Neste 2015 o São Paulo tem obtido relativo sucesso em competições de base: chegou à semifinal da Copa São Paulo, está atualmente na semifinal da Copa do Brasil sub-20, disputará também a final do Paulistão sub-17 e foi eliminado na semifinal do Paulistão sub-15.

1 COMENTÁRIO

  1. Para que contratar os pipocas ou rivaldos da Vida? O risco da contratação é enorme lembram do Ricardinho e do chileno que desceu de helicóptero que como pipoca custaram uma nota e nunca renderam nada? Os empresários douram a pílula com comissões para a diretoria e aí o pereba é contratado. IAgo que era de graça em uma operação triangular custou uma nota Seria Iago a Pasadena do S. Paulo onde Lula e o resto do PT se locupletaram.