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Marcelo Hazan
De olho no G-5 do Brasileiro, volante revela preferência por Santos na Copa do Brasil e diz que 2015 foi atrapalhado por Palmeiras “tirá-lo” da pré-temporada no São Paulo.
Conseguir uma vaga na Taça Libertadores de 2016 é obrigação do elenco do São Paulo, na visão de Wesley. De olho na possibilidade de G-5 do Brasileirão, ele admite torcida para o Santos na final da Copa do Brasil contra o Palmeiras – o Tricolor caiu diante do Peixe, nas semifinais.
Se ficar entre os quatro primeiros na competição por pontos corridos e ganhar o torneio de mata-mata, o time da Baixada abre uma vaga na Libertadores para o quinto colocado do Brasileirão , justamente o Tricolor. Nesse momento, os dois estão empatados com 53 pontos – no saldo de gols, 16 a 8.
– Hoje vou torcer para o Santos, porque tudo indica que está em uma situação mais favorável. Mas tudo pode mudar. Temos de fazer a nossa parte independentemente do que acontecer e não depender de ninguém, para ter um final de ano feliz – disse o volante.
Contratado pelo São Paulo em 2014, Wesley só pôde sair do Palmeiras em março, pois o clube o manteve treinando separado até 28 de fevereiro, último dia do contrato. Fora da primeira fase do Paulistão e atrasado na pré-temporada, ele acredita que foi prejudicado pelo ex-clube. No Tricolor, o volante fez 31 jogos e um gol em 2015.
– Sim (prejudicou). A pré-temporada é tudo para o jogador. Não tive a chance de fazer. Quando cheguei, todos estavam correndo muito e os caras passavam por cima de mim (risos). Mas é passado. Conheço o clube e todos aqui. Agora é pensar nas oportunidades que virão pela frente, conseguir o objetivo (vaga na Libertadores) e no ano que vem fazer uma pré-temporada tranquila (risos) – afirmou.
Wesley também revelou ter ficado durante um dia em uma cadeira de rodas por conta do trauma nas costas sofrido durante um treinamento, após a vitória por 4 a 0 sobre o Vasco, no primeiro turno do Brasileirão. Na sua visão, o problema o atrapalhou, mas não serve como desculpa. Agora, ele tenta se firmar como titular na reta final do ano, com o técnico Doriva.
– Tive uma transferência complicada e o futebol muda muito rápido. Quando iria ter uma sequência, depois do jogo com o Vasco, tive uma lesão complicada nas costas. Mas sempre confiei em mim. Sou rodado. Essa é só mais uma. A minha hora vai chegar e não vou sair mais – afirmou.
Titular na vitória por 3 a 0 sobre o Sport, no último sábado, no Morumbi, Wesley poderá ser mantido na posição contra o Cruzeiro, domingo, em Belo Horizonte.