Apelido, doce preferido, as três quase saídas, bronca de Telê… Você sabia?

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Alexandre Lozetti

GloboEsporte.com conta 25 histórias que talvez você não conheça sobre Rogério Ceni, goleiro-artilheiro que encerra a carreira depois de 25 anos de São Paulo

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Faz 25 anos que Rogério Ceni chegou ao São Paulo, 22 que ele fez sua estreia como profissional, 19 que virou titular e 18 que fez o primeiro de seus 131 gols… Faz tempo, não? Depois de tantos jogos, gols, títulos, notícias e entrevistas, o desafio do GloboEsporte.com foi pesquisar 25 informações que talvez você não conheça sobre o goleiro-artilheiro, que envolvem sua vida pessoal e profissional. Confira abaixo e aprenda mais sobre o ídolo tricolor:

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#1 GRAVIDEZ DE RISCO
Caçula de quatro irmãos, Rogério foi gerado numa gravidez de risco. Com diferença de oito anos para o terceiro filho, o casal Hertha e Eurydes foi aconselhado pelo médico a abortar. Católicos, a mãe e o pai rechaçaram a ideia, e Rogério nasceu saudável no dia 22 de janeiro de 1973, em Pato Branco, no Paraná.

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#2 CONHECE O KIKO?
Na infância e adolescência, vividas em cidades do Paraná e em Sinop, no Mato Grosso, Rogério era chamado por parentes e amigos mais próximos de Kiko. Era assim que ele pronunciava seu nome quando criança, nada a ver com o personagem do seriado “Chaves”.

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#3 ATRASO NA PENEIRA
Pela primeira vez na cidade de São Paulo, em 5 de setembro de 1990, Rogério e seu pai se perderam a caminho do teste no CT da Barra Funda. O goleiro só foi avaliado – e aprovado – dois dias depois, no feriado de 7 de setembro.

#4 SAGU PARA ADOÇAR
O goleiro adora sagu. Sempre que o São Paulo jogava em Curitiba, sua irmã Rosicler, que mora na capital paranaense, levava o doce de bolinhas, feito da fécula da mandioca, ao hotel em que a delegação tricolor se concentrava.

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#5 DEMOROU, MAS A FAIXA CHEGOU
Recordista de jogos como capitão de uma equipe (978 vezes com a camisa do São Paulo), o goleiro demorou a receber essa honra. Em seu jogo de estreia, em 1993, quem usou a faixa foi o zagueiro Ronaldão. Pela equipe principal, estreou como capitão em 1997.

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#6 PEDRA NELE!
Na primeira final como profissional, contra o Peñarol, pela Conmebol de 1994, Rogério levou duas pedradas no estádio Centenário, em Montevidéu. Reclamou com o árbitro argentino Javier Castrilli, que respondeu: “Segue, segue… Se acertar a cabeça, paramos o jogo”. O Peñarol venceu por 3 a 0, mas o São Paulo comemorou o título pois havia vencido por 6 a 1 no Morumbi.

#7 PÉ DE GOLEADOR
41 é o número da chuteira do goleiro-artilheiro, que fez 131 gols na carreira com a do pé direito – 62 de falta e 69 de pênalti.

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#8 DE 20 A 01 NA CAMISA
Antes de fazer sucesso com a camisa 1 e eternizar a 01 no São Paulo, Rogério Ceni já vestiu a 20. Foi esse seu número no título da Libertadores de 1993, quando foi reserva de Zetti.

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#9 TUDO GRAVADO
No início da carreira, Rogério Ceni chegou a dar entrevistas com um gravador em punho. Tudo para que jornalistas não distorcessem suas palavras nas matérias.

#10 PRESENTE NA MÃO
Rogério comprou luvas para seu primeiro teste no São Paulo, em setembro de 1990, mas logo recebeu um par de Gilmar Rinaldi, titular na época e hoje diretor de seleções da CBF.

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#11 ARIGATÔ, CAMPEÃO!
No Japão, Rogério Ceni teve a maior atuação da carreira, na final do Mundial contra o Liverpool, em 2005. Também conquistou a Copa do Mundo de 2002, pela Seleção, mais um Mundial e duas Recopas como reserva de Zetti. Em japonês, seu nome se escreve assim: ロジェリオ・ セニ.

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#12 BATE OU NÃO BATE?
Rogério Ceni quase não bateu a falta do centésimo gol da carreira, sobre o Corinthians, em 2011. Depois que Júlio César montou a barreira, ele percebeu que estava mais fácil para um canhoto fazer a bola passar. E sugeriu a Carlinhos Paraíba. O volante se aproximou, olhou, recuou e disse: “Não vou bater, não, patrão”. O que aconteceu depois disso você já sabe…

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#13 JOGA NO SANTOS?
Antes de fazer teste no São Paulo, Rogério recebeu de um diretor do Sinop a oferta para tentar a sorte no Santos. Estava tudo combinado. Com a oportunidade de treinar no Tricolor, o goleiro, na época com 17 anos, iria à Vila Belmiro se não fosse aprovado no time do Morumbi.

#14 JOGA NO GOIÁS?
Depois de quatro anos como reserva imediato de Zetti, mas muitos jogos por conta do Expressinho (time de garotos), Ceni estava decidido a ter sequência, mesmo em outro clube. Em 1996, negociou seu empréstimo para o Goiás, que ofereceu salário três vezes maior. O presidente Fernando Casal de Rey não o liberou, Zetti saiu e, a partir de 97, ele se tornou titular.

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#15 JOGA NO ARSENAL?
Em 2001, Rogério foi acusado pelo presidente Paulo Amaral de forjar proposta do Arsenal, da Inglaterra, e afastado por 28 dias. Ao fim da suspensão, durante a qual teve apoio do técnico Nelsinho Batista, Rogério marcou entrevista para anunciar que jogaria no Cruzeiro, em troca pelo goleiro André. Porém, o clube mineiro desistiu do negócio na véspera para manter bom relacionamento com o São Paulo.

#16 PARCERIA FABULOSA
O atacante Luis Fabiano, terceiro maior artilheiro da história do São Paulo, foi o jogador com quem Rogério mais atuou na carreira. Eles estiveram juntos em 292 partidas, entre 2001 e 2015.

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#17 SEPARADOS NO NASCIMENTO
Quando era mais jovem, Rogério chegou a dar autógrafos e até conversar com fãs como se fosse o apresentador Luciano Huck. Na época, eles eram mais parecidos.

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#18 MESTRE BRAVO
Telê Santana deu uma bronca em Rogério quando o viu sentado sobre uma mesa do CT: “Você também senta na mesa da sua casa?”, indagou o técnico. Mas eles se davam bem. O goleiro era seu adversário preferido nos jogos de tênis. Ceni disputou 28 partidas sob o comando do Mestre (13 vitórias, 6 empates e 9 derrotas).

#19 TENHO UM CORAÇÃO
Em 1992, Rogério foi ao primeiro show musical na cidade de São Paulo. Ele e a namorada Sandra, com quem se casaria em 2000, assistiram à apresentação ao cantor Fagner, de quem o goleiro sempre foi fã. Hoje são amigos.

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#20 CHANCE ÚNICA
Rogério Ceni é o único goleiro brasileiro da história a ter entrado durante um jogo de Copa do Mundo. Ele substituiu Dida aos 37 minutos do segundo tempo, na vitória por 4 a 1 sobre o Japão, no Mundial de 2006, disputado na Alemanha.

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#21 VISITA À MURALHA
Em 1991, Rogério participou de uma excursão do São Paulo para a China. Não ficou nem no banco nos quatro jogos. Entre experiências inesquecíveis está o passeio pela famosa Muralha da China, que, segundo estudo de 2009, tem 8.850 quilômetros de extensão.

#22 CONTA ERRADA
O São Paulo comemorou com atraso quando Rogério Ceni se tornou o jogador com mais partidas pelo clube. Em 2005, contra o Atlético-MG, o goleiro atuou com a camisa 618, referência ao número de jogos. Na verdade, ele havia atingido essa marca e superado Waldir Peres diante do Atlético-PR, na final da Libertadores, título conquistado no dia 14 de julho. O Tricolor não tinha computado três jogos em que o goleiro jogara vindo do banco.

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#23 DE OLHO NO BONO
Em 2006, Rogério Ceni e o zagueiro Lugano assistiram ao show da banda de rock U2, no Morumbi, no meio da galera. O goleiro se disfarçou com uma peruca black power e óculos escuros. Não foi reconhecido.

#24 LÊ E FALA
Para dar as suas famosas preleções aos companheiros de equipe antes da subida do vestiário para o gramado, Rogério Ceni costuma recorrer a livros que falam de liderança. Ele busca inspiração para motivar os parceiros.

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#25 PRÊMIO ZERO KM
O prêmio de US$ 5 mil, dado aos reservas pela conquista do Mundial de 1993, sobre o Milan, serviu para que Rogério quitasse a dívida do primeiro carro zero quilômetro de sua vida.