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O presidente do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, expressou publicamente nesta terça-feira o desejo de contar com o zagueiro uruguaio Diego Lugano. Leco, como o mandatário é conhecido, disse que não foram abertas negociações com o ídolo, mas admitiu que o Tricolor analisa meios de concretizar a volta do defensor. Uma reunião com o técnico argentino Edgardo Bauza, nesta quarta-feira, definirá a postura do clube com relação à contratação.
“O São Paulo ainda está em fase de análise e vê qual é o melhor procedimento. Não é uma coisa que está definida, mas também não é uma coisa que encaramos com indiferença. [A volta de Lugano] é muito importante, então talvez possamos concretizar”, declarou Leco, em entrevista à Rádio Globo. “Vale a pena levar adiante o projeto, embora ainda não exista nada”.
Leco adotava cautela ao tratar da volta de Lugano antes do jogo de despedida de Rogério Ceni, realizado no último dia 11. O mandatário se mostrava receoso com relação às capacidades técnicas e físicas do zagueiro uruguaio de 35 anos, mas se deixou convencer de que a volta poderá ser benéfica após a festa da torcida são-paulina no duelo que marcou a aposentadoria de Ceni. Lugano foi ovacionado durante toda a partida festiva e afirmou estar aberto a ouvir uma oferta da diretoria.
“[A festa] não surpreendeu, mas impressionou. Sabiamos da grande paixão que o torcedor são-paulino tem por ele. Esse aspecto conta no sentido de que, se vier, já terá uma grande acolhida e uma confiança de todos nós”, disse o presidente, confiante de que a presença de Lugano no elenco será importante para suprir a ausência de um capitão com experiência. “Ele está em boa condição física, se cuida muito. [A contratação é importante] não só pelo aspecto técnico, mas também pelo aspecto de liderança e referência que pode passar para os jogadores”.
Para concretizar o retorno de Lugano, o São Paulo terá de abrir conversas com o paraguaio Cerro Porteño, clube com o qual o zagueiro tem contrato até 2017. Os salários do jogador também não poderiam ultrapassar os R$ 300 mil mensais. A quantia foi o teto estipulado pelo clube por conta dos problemas financeiros herdados da gestão de Carlos Miguel Aidar. Além de Leco, o técnico Bauza e o vice de futebol do Tricolor, Ataíde Gil Guerreiro, já se mostraram favoráveis à contratação do uruguaio para a próxima temporada.
