Leco lamenta morte de Juvenal e exalta gestões do ex-presidente

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Leco destacou o jeito doce e amável como Juvenal tratava as pessoas (foto: Sérgio Barzaghi/Gazeta Press)
Leco destacou o jeito doce e amável como Juvenal tratava as pessoas (foto: Sérgio Barzaghi/Gazeta Press)

 

O velório de Juvenal Juvêncio, icônico ex-presidente do São Paulo, foi marcado pela emoção. Em cerimônia realizada no salão nobre do estádio do Morumbi, estiveram presentes figuras marcantes que fizeram parte da diretoria tricolor, entre as quais os ex-mandatários Laudo Natel e Fernando Pinto Casal de Rey, assim como os ex-diretores João Paulo de Jesus Lopes e Marco Aurélio Cunha. O atual presidente, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, lamentou profundamente a perda.

“É muito triste. O São Paulo vive um dos dias mais tristes. Em todos os momentos que estive na diretoria o Juvenal esteve do meu lado. É um nome que conquistou diversas das taças que estão na sala de troféus. Um dos nossos patronos, Laudo Natel diz que Juvenal é o maior presidente da nossa história. É difícil apontar isso com certeza mas posso assegurar que ele é um dos grandes”, afirmou.

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A respeito da personalidade de Juvenal Juvêncio, Leco fez questão de ressaltar que o estilo centralizador e autoritário do dirigente não era algo ruim e que justamente esta característica fez com que o São Paulo obtivesse sucesso sob o seu comando.

“Era um homem centralizador e um dirigente autoritário, mas não pelo lado ruim. Foi um homem que amou muito o São Paulo e sempre se entregou ao clube. Sua maneira de dirigir rendeu-lhe todos os títulos que estão na sua história. Acima de tudo isso todos os técnicos e jogadores que trabalharam com ele sabem a pessoa amável que ele foi. Ou seja, ao mesmo tempo em que era um dirigente de posições fortes, tinha um jeito doce de tratar as pessoas”, disse.

Leco ainda comentou sobre a disposição de Juvenal em mudar o comando do São Paulo na gestão de Carlos Miguel Aidar, antigo aliado que virou desafeto. De acordo com o atual mandatário tricolor, a briga pela saída de Aidar deu sobrevida à luta de Juvêncio contra o câncer de próstata.

“Esta luta que nós tivemos para que fosse mudado o comando do clube certamente o alimentou e deu disposição para prolongar ao máximo sua vida. É difícil dizer a exata influência disso, mas a partir do momento em que tudo se resolveu acredito que ele teve paz para ser levado”, finalizou.