Lugano assina ‘contrato simbólico’ com torcedores e se esquiva sobre retorno ao São Paulo

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ESPN.com.br

Gustavo Setti, José Edgar de Matos e Patrick Mesquita

Diego Lugano durante entrevista coletiva em evento de Rogério Ceni
Diego Lugano durante entrevista coletiva em evento de Rogério Ceni

Em um dia de festa para Rogério Ceni, uma das principais atrações foi Diego Lugano, campeão da Libertadores e do Mundial de Clubes de 2005. No início da tarde desta sexta-feira, o zagueiro compareceu ao Estádio do Morumbi na data da despedida oficial do goleiro são-paulino. Entre torcedores e jornalistas, a principal pergunta decaiu sobre o possível retorno do defensor para o clube tricolor.

No início desta tarde, Lugano acabou intimado por torcedores a assinar um contrato simbólico de retorno ao clube são-paulino. Ciente de como qualquer ato poderia significar algo grande, o zagueiro passou a responsabilidade para o filho, que autografou o acordo fictício que firmava a volta do defensor.

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Perguntado sobre a possibilidade de vestir novamente a camisa do time tricolor, Lugano se esquivou como pôde. O sorriso era evidente, a felicidade por pisar no Morumbi ainda mais. Contudo, finalizado a sua participação no Campeonato Paraguaio com o Cerro Porteño, o veterano procurou fugir de qualquer ligação com o São Paulo.

“Primeiro, hoje estou sempre muito ligado ao São Paulo pela imagem muito forte que deixei aqui. Pessoalmente também, o São Paulo é parte da minha carreira, da minha vida e da minha família. Hoje não é dia para falar, só falar de Rogério. Não é lugar para falar de mim. Amanhã, talvez, possamos falar de mim”, declarou.

Somente pelo evento ocorrido no início desta tarde no Morumbi, Lugano teve ciência do quando a sua memória é presente no São Paulo. Entretanto, com a esquiva calibrada e preparado para fugir de qualquer nova associação ao clube, o defensor poupou a diretoria são-paulina de qualquer pressão por um retorno.

“Eu tenho certeza que vou me emocionar e trouxe meu filho para mostrar um pouquinho do São Paulo. Não posso falar (se a recepção da torcida irá constranger a diretoria), isso tem que perguntar para eles (diretores)”, acrescentou. Questionado se sonha em encerrar a carreira com a camisa do clube tricolor, o zagueiro voltou a se esquivar.

“No dia de hoje, só vou falar do Rogério. Se você procurar na internet, eu sempre falei a mesma coisa (que quer se aposentar no São Paulo). Não vale repetir. Estávamos aconstumados, pq, na pelada, ele sempre jogava na linha, e jogava melhor que nós”, disse, aos risos.