Rogério Ceni não vai a campo desde 28 de outubro (Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)– É muito difícil. Eu estou tratando há 33 dias, quase sempre em dois períodos e faço gelo em casa à noite. Na segunda-feira, eu senti uma leve melhora… Aí você começa a forçar e começa a doer. Outra coisa: tenho 42 anos, estou há um mês sem ir para o gramado. Eu teria que fazer, no mínimo, uns quatro treinamentos para ter uma avaliação melhor. Confesso que não é algo muito simples. Eu posso até treinar um dia com intensidade, mas talvez no dia seguinte não dê. Acredito que é difícil demais, mas vou tentar – disse Ceni.
Nesta terça-feira, o médico do clube, José Sanchez, disse que treinar em campo após uma lesão é “norma da carreira” do goleiro, o que não está ocorrendo nesta recuperação. Na manhã desta quarta, o elenco tricolor volta a trabaharpara a última rodada do Campeonato Brasileiro. A presença do camisa 01 na atividade continua sendo uma incógnita.
Outro razão que dificulta a atuação de Ceni contra o Goiás, nas palavras do próprio jogador, é o caráter decisivo da partida.
– Eu tenho que ser responsável, já que esse jogo está valendo o próximo ano para o São Paulo, e eu não estarei aqui. Claro que eu gostaria de ajudar o time a se classificar para a Libertadores… Se eu me sentir em condições, me coloco à disposição. Caso contrário, que é o que parece mais lógico, eu vou tentar motivar, falar, ajudar no que for preciso – afirmou o goleiro, que garantiu que viajará com seus companheiros para Goiânia mesmo que não tenha condições de jogo.
Quarto colocado na tabela do Brasileirão, o São Paulo precisa vencer o Goiás para garantir a vaga na Libertadores. Se empatar, a classificação também fica próxima, já que o Internacional, único concorrente, que enfrenta o Cruzeiro no Beira-Rio, precisaria tirar sete gols de diferença de saldo.
Ceni lesiona tornozelo em jogada contra Lucas Lima, do Santos (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Se não jogar acredito na libertadores, se jogar dá Internacional.