Sobrinho de Juvenal recua na Justiça e retira comparação feita entre Aidar e Lava Jato

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ESPN.com.br

Diego Garcia e Rafael Valente

Gazeta Press

Carlos Miguel Aidar deixou a presidência do São Paulo em 13 de outubro
Carlos Miguel Aidar deixou a presidência do São Paulo em 13 de outubro

Sobrinho de Juvenal Juvêncio, o conselheiro do São Paulo, Rui Stefanelli, recuou na Justiça e retirou acusações feitas contra o ex-presidente Carlos Miguel Aidar, em reunião do Conselho Deliberativo do time tricolor realizada no mês de junho.

Na ocasião, em meados de junho, Stefanelli fez longo discurso em que criticou Aidar e, entre outras coisas, comparou casos ocorridos na gestão do então presidente à situações da Operação Lava Jato, investigação da Polícia Federal que deflagrou esquemas de lavagem de dinheiro e pagamento de propinas, considerada o maior caso de corrupção da história do país envolvendo partidos políticos e empresários beneficiados com o esquema.

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“…Eu só queria discordar de uma coisa que o Abílio falou aqui, que a gente esquecer de analisar os contratos, que agora a gente tem que olhar para frente. É como se eu visse o seguinte: pelo bem do Brasil, vamos parar com a Lava Jato. A gente não pode, a gente tem que investigar o que foi formalizado independentemente da pauta ou não…”, afirmou Stefanelli aos presentes na reunião do Conselho.

“…Ele (Aidar) nomeia a filha (Mariana Aidar) como assessora. E mais, o namorado da filha, é difícil falar essas coisas, mas ele também andou por aí. Inclusive teve, se não me engano, com o Tadeu (Erovam, conselheiro) em uma negociação. É verdade, Tadeu? Na Adidas? E o pior, denunciado aqui na casa no contrato dos 20% com a sua esposa, sua mulher, a senhora Cinira Maturana…”, continuou o ex-diretor, na ocasião.

Com base nas declarações, Aidar abriu um pedido de explicações na Justiça Criminal do Fórum de Pinheiros, em São Paulo, no fim de agosto.

Há alguns dias, Rui Stefanelli respondeu aos questionamentos feitos via Poder Judiciário e recuou nas declaraçõs feitas no Conselho Deliberativo.

“Para dar fim ao mal-estar que eventualmente possa ter sido gerado pelo teor de sua manifestação, o notificado informa que jamais teve a intenção de ofender a honra objetiva ou subjetiva do notificante (Aidar)”, diz o documento visto pelo ESPN.com.br enviado por Rui à Justiça.

“Eventuais expressões, alusões, referências ou frases que possam, em tese, ter levado o notificante a sentir-se ofendido, foram proferidas no ímpeto de discussão política travada no âmbito de Reunião do Conselho Deliberativo e em razão da atuação do notificante enquanto conselheiro do clube”, continuou o ex-diretor de desenvolvimento.

Rui Stefanelli era diretor de desenvolvimento do São Paulo até setembro de 2014, quando deixou o cargo por solidariedade a Juvenal, após críticas de Aidar a Juvêncio em entrevistas.

Já Carlos Miguel Aidar renunciou à presidência do São Paulo no último dia 13, após pressão de conselheiros e diretores depois de vazamento de e-mails do vice de futebol, Ataíde Gil Guerreiro, acusando o então mandatário de irregularidades no comando da agremiação tricolor.

1 COMENTÁRIO

  1. Esse Aidar acabou com todos os projetos do SP. Por causa dele não temos Sampaoli, nem Osório, nem técnico nenhum! E muito menos o dinheiro nos cofres tricolores. Aidar acabou com o SP, deixou-nos em frangalhos. Deveriam penhorar todos os seus bens em nome do Tricolor e deixá-lo vagando pelas ruas de cuecas feito um velho gagá num asilo.

    Aidar, seu filho da puta! Vai tomar no meio do seu cu!