UOL
Guilherme Palenzuela
Diego Aguirre manifestou interesse em treinar o São Paulo, negociou com a diretoria do clube paulista, mas foi anunciado na quinta-feira (3) como novo técnico do Atlético-MG. Cuca esperava rescindir com o Shandong Luneng, da China, conseguiu a rescisão, mas não avançou nas conversas com o clube tricolor. Por que o São Paulo não fechou antes com Aguirre e por que não fecha agora com Cuca?
O UOL Esporte procurou a diretoria do São Paulo para tentar responder tais perguntas. A alta cúpula trata em sigilo o processo de escolha do novo técnico. A não ser por comentários em uma entrevista coletiva do vice de futebol Ataíde Gil Guerreiro e por outros em pronunciamento do presidente, não houve mais declarações públicas sobre o tema. Informalmente, porém, a reportagem obteve algumas respostas.
Quem participa do processo de escolha afirma agora que Cuca não é prioridade. Antes tido como o único nome de consenso entre o presidente e os dirigentes do departamento de futebol, o treinador que agora rescindiu contrato na China e está livre não é, segundo a diretoria, a primeira opção.
Há um terceiro nome, que foge às opções já citadas, e que não é revelado pela diretoria do São Paulo. Segundo os envolvidos, não se trata do argentino Jorge Sampaoli, da seleção chilena, que foi consultado pelo clube paulista na semana passada e acenou negativamente sobre assumir o clube do Morumbi, devido à incompatibilidade salarial e a uma impressão ruim, de vazamento de informações, que ficou da negociação entre as partes em abril, após a demissão de Muricy Ramalho e antes da chegada de Juan Carlos Osorio.
Para explicar por que não chegaram a um acordo com Diego Aguirre, membros da diretoria do São Paulo afirmam que há mais de uma semana brecaram as conversas com o uruguaio. Aguirre chegou a se reunir na capital paulista com o departamento de futebol são-paulino, segundo relatado, manteve conversas por alguns dias e depois não foi mais procurado. Segundo informado à reportagem, não convenceu – a cronologia e a postura citadas pela diretoria do São Paulo condizem com a informada pelo estafe do jogador, que nas últimas semanas manteve a espera pelo São Paulo mesmo tendo um acerto com o Al-Gharafa, do Qatar.
Membros do clube hoje acreditam que é absolutamente improvável que o novo treinador seja anunciado antes de domingo, quando o São Paulo enfrenta o Goiás, no Serra Dourada, pela última rodada do Brasileirão, com grande chance de conquistar a vaga para a próxima Copa Libertadores.
O São Paulo vive momento financeiro delicado e estipula teto salarial de R$ 300 mil para técnico e jogadores contratados a partir de 2016, e sabe que o limite reduz as possibilidades de contratar um treinador renomado. O salário é compatível com o de Osorio, que recebia R$ 240 mil, mas inferior por exemplo ao patamar em que estão Tite e Mano Menezes – que deverá substituir Cuca na China.
A diretoria do São Paulo não conseguiu cumprir a expectativa anunciada imediatamente após a derrota por 6 a 1 para o rival Corinthians, no último dia 22. Na ocasião, o vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro afirmou que o novo treinador estava “quase contratado” e que seria anunciado “até o fim da semana”. As palavras foram referendadas pelo presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, no dia seguinte, em pronunciamento à imprensa no qual lamentou profundamente a goleada e fez críticas ao elenco. O prazo citado, porém, acabou no último dia 28.
São Paulo negocia com Matosas e Jubero.
Na minha opinião um técnico brasileiro agora seria o mais adequado, porém o Cuca quer muita grana e o SPFC não vai pagar 600/700 paus pra ele.
O São Paulo perderá o Jubero para o Cruzeiro que também está na briga pelo treinador! E perderá por culpa dessa diretoria incompetente.
André Frugis Nisticó, eu me lembro quando Breno destruiu na Copinha. No ano seguinte subiu pro profissa e foi nosso destaque. Bons tempos que nossos garotos eram mais bem aproveitados.