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Ele não era bom somente com os pés. As mãos também garantiram pontos, vitórias e títulos ao São Paulo. E, ao contrário dos 131 gols, as defesas são incontáveis
Se não fizesse gols, Rogério Ceni seria apenas um… goleiraço! Mesmo antes de fazer deslanchar sua marca ofensiva e se tornar o maior artilheiro da história na posição, o ídolo do São Paulo já havia se destacado em vários campeonatos, chegado à seleção brasileira e ganhado prêmios individuais. Quase sempre por seu desempenho debaixo das traves.
Com equipes competitivas, à sua altura, vieram os títulos, os gols se multiplicaram, mas as defesas continuaram sendo protagonistas. Como não lembrar de suas atuações contra o Fluminense, na semifinal do Rio-São Paulo de 2001? De mais pênaltis defendidos frente ao Rosário Central (ARG), nas oitavas da Libertadores em 2004? Ou ainda, mais recentemente, de como parou de maneira milagrosa a Universidad Católica (CHI), aos 40 anos, na Sul-Americana de 2013? Sem falar das inúmeras defesas contra o Liverpool (ING) na final do Mundial, em 2005.
Ceni não era bom somente com os pés. As mãos também garantiram pontos, vitórias e títulos ao São Paulo. E, ao contrário dos 131 gols, as defesas são incontáveis.