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Contratação mais promissora do São Paulo no ano passado, o atacante argentino Centurión não conseguiu convencer a torcida que o investimento de R$ 14 milhões foi correto. Em 2016, porém, ele assegura que tudo será diferente. No dia em que comemora 23 anos de vida, o argentino projetou uma temporada de sucesso após superar a doença da namorada, a dificuldade para se adaptar a um novo país e ter garantida a titularidade, ao menos no começo do ano.
“O ano passado foi difícil. No profissional, para todo mundo, foram embora treinadores muito bons. Pessoalmente, estive mal, mas me recuperei muito bem, foi um processo”, analisou o jogador, que custou a explicar seus problemas, mas depois disse quais foram os grandes obstáculos enfrentados.
“Eu não gosto muito de falar disso. Quando cheguei aqui, cheguei com minha namorada, depois tive um problema pessoal e ela teve que voltar para a Argentina e eu tive de ficar sozinho. País diferente é complicado. Mas foi pouco, depois com o tempo, com a ajuda dos companheiros, soube passar por esse mau momento. Agora estou aqui para conseguir melhorar em 2016”, comentou o avante, que dedicou ao técnico Edgardo Bauza boa parte da sua confiança adquirida.
“O Patón (apelido de Bauza), é uma grande pessoa, muito inteligente. É um cara que costuma conversar individualmente com os jogadores, algo que ajuda muito. Essa característica talvez seja a principal dele, passar confiança ao atleta”, comentou o jogador, escalado entre os titulares desde o primeiro treino, aberto pela esquerda, formando dupla com Alan Kardec.
“Eu estou jogando na posição que jogava no Racing, onde gosto de jogar. Agora tudo depende de mim, fazer o melhor para ficar com a titularidade”, afirmou o atleta, esboçando alguns sorrisos e perguntando se seu português havia sido aprovado.
Ao receber uma resposta positiva, não escondeu a felicidade, mas lamentou não ter escapado da ovada em comemoração ao aniversário. “O Michel Bastos me pegou ali, não teve jeito”, encerrou.