Com novo treino, Denis se diz preparado para cobrança da torcida

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ESPN.com.br

gazeta Press

Denis terá a missão de substituir Rogério Ceni em 2016
Denis terá a missão de substituir Rogério Ceni em 2016

Denis é o goleiro titular do São Paulo. A frase, que demorou sete anos para ser finalmente verdade, começou a entrar na cabeça do arqueiro há cerca de duas temporadas, quando ele ouviu de Rogério Ceni que o ídolo tricolor estava perto de anunciar aposentadoria. Mesmo com a demora do amigo em cumprir sua promessa, ele aproveitou o tempo para se acostumar às responsabilidades do cargo.

“A cobrança vai ser muito grande, se eu falhar, vai existir, independentemente de Rogério ou não”, comentou o novo camisa 1, que também aproveitou para pedir paciência aos são-paulinos. “Mas também espero não ter atritos com a torcida, que eu procuro conquistar nos últimos anos. Agora é uma nova era, é o Denis, tem que ter um pouco de compreensão.”

De acordo com o jogador, que chegou ao clube no meio de 2009 e, desde então, sempre conviveu com o fato de que ficaria no banco sempre que Ceni estivesse à disposição. Mesmo uma sequência de grandes atuações não tiraria do capitão essa condição. Algo que, segundo Denis, rendeu muito trabalho psicológico.

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“Foram sete anos de espera, aprendizado, trabalhando ao lado de pessoas incríveis, ídolos, e sempre colocando cabeça em ordem para vir treinar. Começando uma pré-temporada com essa perspectiva é diferente. Já vinha me preparando nos últimos dois anos, principalmente o lado psicológico. Quero ajudar a equipe a, principalmente, chegar na fase de grupos da Libertadores”, declarou.

Para isso, ele terá a ajuda de um novo preparador de goleiros. Carlos Gallo, arqueiro da seleção brasileira na Copa de 86, foi alçado aos profissionais e Haroldo Lamounier, que acompanhou a trajetória de Ceni no clube, voltou às categorias de base, completando a troca de posição. Algo que pode ter a ver justamente com outra mudança: a do titular do gol tricolor.

“O Haroldo fazia treinos mais específicos pro Rogério e a gente complementava e fazia outras coisas. Como esse ano não tem mais o Rogério, o Carlos está com uma filosofia um pouco diferente, chutes, cruzamento, o que a gente não fazia tanto. Cabe nós nos encontrar e confiar na preparação”, afirmou.