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O ano de 2015 ficou marcado para o São Paulo pela intensa crise política que o clube viveu. No entanto, o tema parece não ter ficado no passado em 2016. Em matéria veiculada pelo jornal O Estado de S. Paulo, é informado que a comissão de auditoria do Conselho Deliberativo do clube irá analisar denúncias feitas contra Gustavo Vieira de Oliveira, diretor executivo de futebol, e José Francisco Manssur, vice-presidente de comunicações e marketing.
A acusação é feita com base no fato dos dois dirigentes terem possuído em sociedade um escritório de advocacia entre 2008 e 2013. Empresa essa que tem como cliente o empresário Eduardo Uram, que agencia diversos jogadores que já passaram pelo São Paulo nos últimos anos, como Cícero, Juan, Maicon e Welliton. O vínculo com o agente caracterizaria um conflito de interesses, já que Manssur e Oliveira teriam o Tricolor e Uram como clientes ao mesmo tempo.
O Conselho Deliberativo já confirmou que recebeu um requerimento assinado por sócios do São Paulo, solicitando que uma apuração sobre o caso seja feita. Não há uma previsão para o fim da análise segundo o Conselho, já que a mesma começou recentemente e está em fase preliminar.
Defendendo-se das denúncias, Gustavo Vieira de Oliveira afirmou que já havia se desligado do escritório de advocacia quando começou a trabalhar no São Paulo, em agosto de 2013. Também é argumentado que a empresa nunca esteve ligada ao clube, e os trabalhos feitos para Uram não foram relacionados a transferências de jogadores.
Manssur ainda disponibilizou para o Conselho Deliberativo papeis como declarações de Imposto de Renda e notas do escritório para que a apuração seja feita com os devidos dados que os documentos relatam.