Kardec é apontado como novo líder e sucessor de Ceni

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GazetaEsportiva.net

Tomás Rosolino

Atacante foi importante na conquista de uma vaga na Libertadores da América deste ano (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Atacante foi importante na conquista de uma vaga na Libertadores da América deste ano (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

O São Paulo está em busca de novos líderes. Após se desfazer de Rogério Ceni, agora aposentado, e Luis Fabiano, que se transferiu para o Tianjin Quanjian, o clube viu suas grandes figuras perante a torcida ficarem no passado, algo que afeta também o grupo de jogadores. Ciente da necessidade do surgimento de algum ícone, o elenco já elegeu um candidato: Alan Kardec.

Para os são-paulinos, o atacante tem tudo que é necessário para se tornar um expoente dentro do clube. Tido como jogador de bom trato com a imprensa e os profissionais do Tricolor, ele também foi importante na conquista de uma vaga na Libertadores da América, ano passado. Depois de passar seis meses lesionado, voltou, marcou quatro gols em oito jogos e guiou o time na arrancada.

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“Eu vejo muita liderança no Kardec, um cara diferente, sempre olha para o grupo, excelente profissional, tenho certeza que ele tem esse perfil”, afirmou o zagueiro Rodrigo Caio. “Mas é uma opção do treinador, o importante é que os jogadores penem da mesma forma. Isso faz com que cada jogador se cobre, é o mais importante dentro do elenco”, continuou.

Apontado por Ceni como um dos possíveis sucessores à faixa de capitão, Rodrigo também não fugiu da raia quando questionado sobre a chance de ser ele esse nome. Mesmo aos 22 anos de idade, o defensor acredita estar pronto para assumir essa responsabilidade.

“Eu estou pronto, sim. Já tenho cinco anos no profissional, aprendi muita coisa com os jogadores aqui, principalmente o Rogério Ceni. Claro que temos outros jogadores mais experientes, como o Lugano, mas o mais importante é todo mundo se sentir bem em campo”, relatou.

Seu tempo de casa, por sinal, é também um dos fatores que fazem ele sentir certa estranheza com as ausências dos antigos ídolos no treinamento. Reapresentando-se sem Ceni e Fabuloso pela primeira vez, ele acredita que levará um tempo até entender tudo que aconteceu.

“É diferente. Eram jogadores muito importantes para nós, líderes dentro e fora de campo. A gente fica triste pelo fato de eles não estarem conosco. Mas temos que seguir a vida, sabemos da nossa responsabilidade agora para fazer um grande ano”, encerrou Rodrigo Caio.