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Contratado após um imbróglio com o Palmeiras e cercado de expectativas desde o primeiro dia em que pisou no CCT da Barra Funda, o volante Wesley não considera ter decepcionado a torcida tricolor até o momento. Mesmo com apenas 35 jogos desde março do ano passado e um gol marcado, além de duas assistências, ele vê nas lesões e na falta de continuidade os motivos para se eximir de culpa sobre seu desempenho.
“Eu estava num momento bom no ano passado, tive uma lesão complicada, na região das costas, não conseguia me mexer direito. Não tive mais do que duas partidas de sequência e isso para um profissional é complicado. Não acho que eu estou devendo porque não tive sequência. A partir do momento que eu tiver, vamos poder colocar isso em pauta”, avaliou o meio-campista.
Criticado nas redes sociais pelo pouco que produziu até o momento e vaiado em algumas partidas de 2015, Wesley acredita que a atual temporada tem tudo para deixar isso para trás. Considerando-se em disputa com “todos os companheiros”, ele fez só um pequeno pedido para atuar como segundo volante.
“A posição que eu mais gosto de jogar é de segundo, sair para o jogo, tenho bastante facilidade para finalizar. Foi a posição que me levou à Seleção Brasileira também. Mas, no que ele precisar, vou estar aí. Isso abre um leque bom de posições para ter mais chance de atuar”, reconheceu o jogador.
Por fim, Wesley fez questão de rebater os questionamentos a respeito de “falta de comprometimento”, bastante atrelada ao grupo durante a reta final do Brasileiro do ano passado. Convicto das suas opiniões, ele só reconheceu que os são-paulinos precisarão mostrar um pouco mais de garra em 2016, principalmente na hora de marcar o adversário.
“Em 2015, a torcida cobrou e estava todo mundo procurando corresponder da melhor maneira. Em 2016, a nossa postura tem que mudar e temos que procurar em todas elas corresponder da melhor maneira. Temos de ter essa garra, humildade de voltar para trás da linha da bola. Ver o companheiro lutando, brigando, dando carrinho, cortando a sobrancelha. Isso motiva para que a gente também se doe”, encerrou.