Agora capitão, Michel Bastos cobra-se para melhorar: “Serei decisivo”

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GazetaEsportiva.net

Tomás Rosolino

Michel Bastos será o capitão da equipe na partida contra o Universidad César Vallejo, nesta quarta, no Peru (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Michel Bastos tornou-se o capitão da equipe na temporada 2016 (Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

Desde o ano passado, Michel Bastos é apontado como figura fundamental na equipe titular do São Paulo, principalmente pela criatividade no meio e os potentes chutes com a perna esquerda. Já na reta decisiva de 2015 e neste começo de temporada, no entanto, o jogador foi cobrado por atuações ruins e a falta de gols, algo que ele, hoje capitão do time, promete corrigir nos próximos jogos.

“Conheço bem meu futebol, sei que estamos num começo de temporada, sei que vou ser cobrado até pelas minhas atuações no ano passado. Com certeza vou ser decisivo nas próximas partidas como todos esperam de mim”, afirmou o jogador, que tem um gol marcado em cinco partidas disputadas, além do pênalti perdido no duelo contra o Universidad César Vallejo, pela Libertadores.

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Agora estabelecido como jogador de meio-campo, Michel apontou diversos fatores para justificar a queda de desempenho, principalmente em relação ao primeiro semestre. Para ele, as atuações na lateral esquerda e como volante dificultaram bastante as suas chegadas ao ataque.

“Algumas coisas me prejudicaram, como lesão, muitas vezes não exerci minha função em todos os jogos. Acabei fazendo função diferente. Quando você joga de lateral esquerdo, por exemplo, é bem mais difícil de fazer gol. Sei que tenho que melhorar, mas venho melhorando”, comentou.

Um dos grandes líderes do elenco, Michel também se posicionou quando perguntado se esses primeiros 15 dias de trabalho de Edgardo Bauza não têm deixado os jogadores muito cansado. Com vontade de formar rapidamente um time, o argentino não deu folga aos atletas no Carnaval e praticamente trabalhou em todos os dias em que não houve jogo. Patón havia previsto um descanso aos titulares no Majestoso por causa disso, mas desistiu na sequência.

“Começo de temporada é sempre corrido. Se o treinador me perguntasse, com certeza eu ia querer jogar o clássico. Todos estavam bem. Antes de qualquer jogo há uma grande avaliação corporal, então tanto o treinador e pessoas específicas dentro do clube nos condicionam e avaliam se dá para jogar. Se ele escalou, é porque todos estavam aptos e bem para jogar”, encerrou.