Dupla de ataque é a maior dúvida de Bauza nos primeiros jogos no São Paulo

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UOL, em São Paulo

  • REUTERS/Paulo Whitaker

    Rogério entrou aos 41 do segundo tempo e deu a vitória ao São Paulo na Libertadores

    Rogério entrou aos 41 do segundo tempo e deu a vitória ao São Paulo na Libertadores

Sete jogadores de ataque para duas vagas. Essa é a realidade do São Paulo sob o comando de Edgardo Bauza neste começo de temporada. Após quatro jogos à frente do time, o treinador argentino deu chance a seis atacantes: Centurión, Alan Kardec, Calleri, Kieza, Rogério e Wilder.

Além deles, Bauza terá Kelvin à disposição a partir da próxima partida, contra o Corinthians, em Itaquera, no domingo. O ex-jogador do Palmeiras é mais uma opção para o lado do campo, assim como Centurión, Rogério e Wilder. Os outros três atacantes atuam na referência.

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No esquema 4-2-3-1, o treinador argentino escalou os reservas na vitória por 4 a 0 sobre o Água Santa no último sábado. Nos outros três jogos, Bauza escalou os titulares e pouco mexeu na composição do meio-campo.

Hudson e Thiago Mendes foram escalados na contenção, com Ganso centralizado na linha de três e Michel Bastos à esquerda. Centurión ganhou a vaga de titular, mas viu Rogério, concorrente direto, dar a vitória para o São Paulo diante do Cesar Vallejo.

Wilder também destacou-se no triunfo são-paulino sobre o Água Santa. Atuando pela esquerda, o atacante colombiano deu assistência para o gol de Calleri, A partida acabou marcada pela troca de esquema — o São Paulo passou a atuar no 4-4-2, com Rogério e Wilder abertos no meio-campo, além de Kieza e Calleri no ataque.

Na referência, Alan Kardec ganhou a forte concorrência de Calleri. O argentino marcou três gols em 212 minutos em campo, iniciando dois como titular. O atacante brasileiro, por sua vez, jogou 148 minutos e ainda não foi às redes.

No ano passado, quando o time era comandado por Juan Carlos Osorio e Milton Cruz, o São Paulo tinha menos opções para o ataque. Além de Wilder, Rogério, Centurión e Kardec, o time contava com Alexandre Pato e Luis Fabiano.

O quarteto, porém, teve poucas chances. Pato atuava pelo lado esquerdo, com Michel Bastos à direita. Na referência, Luis Fabiano atuou na maior parte dos jogos — Kardec, com lesão grave no joelho, voltou às atividades somente em outubro, depois de seis meses parado.

2 COMENTÁRIOS

  1. Eu acho que Bauza está cometendo um erro grave ao centralizar demais o jogo não usar atacantes abertos.

    Para esse jogo contra as galinhas, Bauza deveria escalar o time no 4-3-3 com 2 volantes, 1 meia e 3 atacantes: dois abertos e um centroavante.

    – Rogério aberto pela esquerda (Centurión seria seu reserva. Ele não joga bem na direita). Faz boas jogadas com chances claras de gols e sabe fazer cruzamentos certeiros pro centroavante golear.
    – Wilder deve ser melhor aproveitado. Pode não brilhar tecnicamente, mas em 12 jogos o cara tem 5 assistências. Dentre os nossos meias-atacantes é o único que joga pela direita sabendo fazer cruzamento que são verdadeiros passes ajudando muito o centroavante fazer gols. Junto com Caramelho acredito que o lado direito estaria bem servido. Apesar de chegar agora, acho que Kelvin deveria entrar só no 2º tempo.
    – Kardec se melhorou deveria entrar jogando, e se não melhorou, a opção é o Kieza. Acredito que Kardec merece a chance nesse ano e se não mostrar serviço a chance seria passada ao Kieza.

    Lembrando que essa escalação é para o Paulista fora de casa. Porque em casa acho que o time deveria jogar com 2 meias e somente um volante.

    E na Liberta a coisa tem que ser diferente: Em casa escalaria o time com 2 meias (Michel pela esquerda e Ganso na direita), 1 volante (Thiago. Hudson reserva imediato) e 3 atacantes(2 abertos e 1 centroavante). Fora de casa escalaria o time com apenas 1 meia (Ganso. Nesse caso Michel seria reserva, pois não vejo outra posição que ele possa ser bem aproveitado), 2 volantes e 3 atacantes(2 abertos e 1 centroavante).