Em Campinas, Ponte Preta breca reação tricolor

Embalado por duas vitórias consecutivas, o Tricolor visitou a Ponte Preta na noite deste sábado (27), no Estádio Moisés Lucarelli, com a missão de tentar confirmar a sua reação na temporada. No entanto, com gol de Reinaldo, o São Paulo acabou derrotado por 1 a 0 no confronto válido pela sétima rodada do Campeonato Paulista e deu uma pausa no seu bom momento. Apesar de criar mais oportunidades e rondar a área do rival durante a maior parte do tempo, o time são-paulino não conseguiu manter o seu bom momento.

Com o resultado, o Tricolor sem manteve com dez pontos no Grupo C, ao lado da Ferroviária. Na próxima terça-feira (1º de março), com a missão de tentar retomar o caminho dos triunfos, o São Paulo receberá o Mogi Mirim, no Pacaembu, em confronto da segunda rodada que foi adiado para a participação do clube na Libertadores da América. Vale lembrar que antes de atuar novamente na competição continental, no dia 10, contra o River Plate-ARG, a equipe ainda enfrentará o São Bernardo, no dia 5.

Com o retorno do uruguaio Lugano, preservado na vitória sobre o Novorizontino (2 x 0), o Tricolor começou a partida Denis; Bruno, Lugano, Maicon e Mena; Hudson, Thiago Mendes, Wesley, Paulo Henrique Ganso e Michel Bastos; Calleri. Já Breno (tendinite no joelho direito), Wilder (aprimora a forma física após ser liberado para conhecer a filha, na Colômbia) e João Paulo (fratura por stress) não estavam à disposição. Além do trio, o jovem Lyanco )Seleção Sub-20 da Sérvia) também não seguiu para Campinas.

Quando a bola rolou no interior, a Ponte Preta não conseguia sair jogando, pois o Tricolor pressionava saída de jogo do rival e trocava passes no campo de defesa para tentar iniciar as jogadas. Os atacantes campineiros ficavam posicionados na linha central do campo e, assim, impediam que o São Paulo avançasse para atacar. Além disso, pequenas poças d’água atrapalhavam a troca de passes no gramado do Moisés Lucarelli.

Os anfitriões até assustaram primeiro, mas o time são-paulino conseguiu responder imediatamente. Aos sete minutos, uma poça d’água atrapalhou a troca de passes da zaga da Ponte Preta. Ganso, sozinho, tentou encobrir o goleiro João Carlos, mas acertou o travessão – quase uma assistência da chuva no lance!  Pouco depois, aos 11, Hudson chegou à linha de fundo, ameaçou o cruzamento e cortou para trás. Na jogada, o volante foi derrubado e pediu pênalti, mas arbitragem nada assinalou.

Aos 24, o São Paulo sofreu uma baixa: Michel Bastos caiu no gramado e pediu para ser substituído. Então, Bauza apostou na entrada de Carlinhos. Logo na sua primeira participação, o camisa 6 serviu bem Lugano. O lateral cobrou falta na área, o uruguaio subiu praticamente sozinho, mas mandou por cima do gol de João Carlos. Boa chance criada pelo Tricolor, que arriscava pelo alto já que o gramado molhado impedia que as jogadas fossem criadas com facilidade.

Apesar das adversidades, os visitantes quase balançaram as redes aos 29. Calleri deixou a bola passar entre as pernas e bateu cruzado, rasteiro. O chute passou raspando na trave direita. Foi a segunda vez que a marcação adiantada da equipe de Patón deu resultado. No entanto, quando buscava o gol, o São Paulo foi surpreendido instantes antes do fim do primeiro tempo. Aos 42, após jogada de Jeferson pela direita, que chegou à linha de fundo e cruzou na área rasteiro, Reinaldo abriu o placar no Majestoso: 1 a 0.

Na volta para a segunda etapa, as duas equipes mantiveram a postura: a Ponte forte na marcação, e o Tricolor tentando trabalhar a bola para buscar o empate. Os campineiros se fecharam na defesa, com todos os jogadores atrás da linha da bola, e só saiam nos contragolpes. Aos oito minutos, Carlinhos cobrou falta na área. Calleri fez um pequeno desvio, mas João Carlos conseguiu fazer a defesa. O goleiro soltou a bola, mas conseguiu agarrá-la num segundo momento.

Pouco depois, aos 14, para tentar manter a pressão, Bauza apostou na entrada do atacante Rogério, que herdou a vaga de Thiago Mendes. Três minutos mais tarde, quase os visitantes conseguiram marcar: Lugano testou firme no canto direito depois de cobrança de escanteio, e a bola passou muito perto da trave. Em outra tentativa de tentar criar novas opções ofensivas, Patón trocou Wesley por Kardec.

Mais presente no campo de ataque, o time são-paulino criou boas oportunidades, mas não conseguiu manter a sua reação no estadual. Calleri, aos 27, foi lançado em profundidade. O atacante do São Paulo evitou a saída pela linha de fundo, fez o cruzamento para Kardec, que subiu bem, mas dividiu com Fábio Ferreira. Aos 36, Ganso cobrou falta na área da Ponte Preta, a bola sobrou para Rogério, que bateu forte, em cima de João Carlos. O arqueiro espalmou para frente. Na sobra, Kardec tentou novo arremate, mas mandou para fora. Pouco antes do apito final, Calleri novamente arriscou, mas realmente não era dia para o Tricolor marcar: 1 a 0.