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AFP PHOTO / Nelson ALMEIDA
Edgardo Bauza apontou as finalizações ruins como maior problema do São Paulo nesta temporada após a derrota para a Ponte Preta. Os números confirmam a afirmação do técnico, embora de formas diferentes, tanto na Libertadores quanto no Campeonato Paulista.
A equipe paulista é dona do 13º melhor ataque do Estadual, com oito gols, e o número pouco expressivo é representativo da timidez dos seus atletas na hora de chutar a gol. A equipe acertou a meta adversária apenas 30 vezes (13º) nos sete jogos realizados, além de errar o gol em outras 45 tentativas (14º).
Calleri é quem arrisca mais no time, seguido de Michel Bastos, que será desfalque para a próxima partida, contra o Mogi Mirim. Para uma equipe que precisa de poder de fogo, o meia-atacante será um desfalque sentido, ainda mais porque ele tem um bom aproveitamento, com dois gols marcados na competição.
Na Libertadores, no entanto, o medo de arriscar não está ligado à identidade do São Paulo. Em três jogos na competição, o clube ficou perto dos números registrados no Paulista. Foram 20 finalizações certas e 47 erradas, mais do que qualquer outro time que disputou a competição. No entanto, apesar de todo esse volume, o time balançou as redes apenas duas vezes. Estatísticas que dão razão ao que o técnico argentino declarou no sábado.
“Gostaria que os resultados fossem diferentes. Sigo insistindo que a equipe tem uma identidade, a põe em prática, mas creio que em linhas gerais tem faltado efetividade”, afirmou Bauza.
Com esse contexto em perspectiva, o treinador terá que fazer seus jogadores trabalharem no fundamento, com a finalidade de inverter esse cenário nos próximos jogos.